quarta-feira, 19 de abril de 2017



CHAVE PRESA


Penso no silêncio da noite
numa conversa da tarde
a moléstia integrasse
na fórmula que trespasse.
Dou a chave da vida pela minha
ensino a referida adivinha
ao descobrir a estranha reacção
no juramento solene do acórdão.
Não dou conta a falar de mim
desço ao profundo sem fim
apago o sentimento falecido
no que escuto durante o luto.
A força é a minha presa
desabafando a raiva receosa
escuto e falo da pessoa que sou
a história fica por onde andou.
dizem que sou eu mesmo
sem procurar ninguém no meu rumo
a escolha é olhada com silêncio
o respeito encontra o fio.


Sem comentários: