domingo, 5 de março de 2017



SONHO FICTÍCIO


Os Reis procuram o seu trono semelhante
dentro do castelo da fantasia
sorrindo para a janela do horizonte
aonde está sempre a coroa da sobrevivência.
Na piscina lavam as mágoas das negrelas
e festejando no final do dia a união
de um abraço familiar com a sentinela
regressada de uma parte longínqua para a noção.
Será que vivo nesta vida sonhadora
imaginando a percorrer várias divisões da casa
perdendo e encontrando a entrada e a saída protectora
quando estou a desvanecer o esforço da esperança.
As alegrias apagam as velhas emoções
dialogadas por um sofrimento conquistador
ficando esquecido para a história dos anões
(silêncio com o silêncio solitário esquecendo o pormenor).
E, quando sonham encontram o que não sabem explicar
nesta saga fictícia para o real das regras do jogo
indo lentamente sem se ver os anos a esgotar
de um tempo formal dependendo do lado.
Pela manhã ressonho com intervalos da consciência
de como não passou de uma piada estranha
questionando as experiências antes da lembrança
querendo ser personagem na sua campanha.


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