quarta-feira, 31 de maio de 2017



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EXPRESSAR


Olhamos para algo novo
memorizamos a sabedoria
recordamos sempre um motivo
lembramos uma memória.
Procuro uma frase uma rima
no descrever no papel o que sinto
pela minha escrita da obra-prima
de um final partilhado conhecido.
No silêncio da noite vagueio
nos pensamentos solitários
descubro o meu eu próprio
sou eu fugindo aos fingimentos
Enxugo a lágrima seca de tristeza
na tinta de um poema que compreende
a minha afirmação fortificando a fortaleza
de acontecimentos aleatórios ao presente.
Sou fraco ao inferior revoltando a sua voz
escondida na vergonha na presente vida
narrada na falta de valores dita no porta-voz
apenas uma mensagem de uma ideia dita.
Sou eu de caneta e papel vaguear imaginar
digo o que acho ser a minha pessoa
escrevo registo o meu orgulho de poder revoltar
ter uma liberdade de expressão para o que sou.




INSURREIÇÃO


O que nos bate mal
é uma lição para a vida
toma atenção à batida
escuta o movimento divinal.
Solta a tua voz de um berro
para parar de governar
este país a programar
a matemática sem zero.
São as estatística de constante
uns vem outros vão
uns têm outros não
o esforço torna-se constante.
Nesta aventura de reinado
absoluto regime de Poder
as leis são o que querem a ser
para a margem do lado.
A moeda já foi mudada
ao povo até a um único dia
de morrer a viver na armadilha
inviolável posição adicionada.




EXISTIR RESISTIR


Força nativa de conquistar o amanhã
na corda bamba atento à distracção
para com os objectivos de integração
socializado com o dinheiro que sonha.
O bem natural transformou-se em virtual
o Homem destrói e constrói as finalidades
na descoberta de fósseis e ver que eram raridades
pertencentes neste lugar distante e Universal.
Os confins têm as réplicas e as reproduções
o passado assusta o futuro na era do presente
o agora é desconhecido à decisão interveniente
de cada ponto do planeta das acções das conduções.
Somos fracos controlamos o Mundo para viver
temos medo de uma ameaça surgida solitária
controlam as pessoas seguem a sua história
dita numa palavra perigosa na força de reviver.
O tempo infinito não é uma probabilidade para existir
a sobrevivência é uma constante mudança
nesta vida permanecida na memória que faça
nada muda o que existiu apenas fica a resistir.




INTERFERÊNCIA


A telepatia configura-se na inteligência
do conhecimento ser absoluto nas respostas
inteligência global das questões fomentadas
de cada opinião salientada na interferência.
Antecipar no respeito como compreendida
a resposta faz perder a pergunta
como interrogação do saber que aparenta
ser de outro mundo superior que nos é visitada.
A Terra tem um rasto de uma passagem
do passado, do presente, do futuro, do algo
com uma lógica no passar do tempo como fidalgo
que nos faz pensar em nós sermos uma mensagem.
Somos donos e livres de nós mesmos apenas procurando
a lógica mais certa que estava escondida no remoto
nada sabemos a afirmação é perdida como correcto
de sinónimos que ficam fechados no secreto memorando.
Tudo se descobre se existe ou existiu por alguém reservado
no acordo do pacto entre a causa e a dignidade
quem será que marcou os códigos numa lógica de lealdade
num acontecimento duvidoso protegido.




LABIRINTO


Sigo os códigos deixados no labirinto
procuro um caminho que compreenda
dentro do sistema num lugar deste Mundo
construindo uma idade esquecida.
Intervalada de segredos em cada paradigma
incompreendido para certas classes sociais
divididos entre a sua inteligência sigma
na revolta em que duvidam com os sinais.
Saibam que existiam nas marcas estratégicas
dando o aspecto de um momento representado
com a Ordem Mundial reinada nas logísticas
do Centro do Universo ser Império governado.




LEI DA IRMANDADE


O público não pode presenciar
o ritual de uma irmandade
o segredo é guardado ao luar
de uma caçada ao iniciante.
O olhar desconfia a denúncia
mesmo que seja por curiosidade
na narração da experiência
o poder inverte a fertilidade.
Nova Ordem Mundial é concreta
somos escravos da sociedade
que nos manda que nos aperta
para uma conspiração abrangente.
Formando guerras capitalistas
em frente aos olhos dadas como reais
a fortes interesses nacionalistas
movendo uma crise onde são formais.
O alto Governo comanda a política
de uma Nação obediente à Constituição
são séculos governados de lei científica
para uma união poderosa à revolução.
Somos vigiados cada movimento
a nossa privacidade é invadida
nos jogos políticos de argumento
poderoso combatendo de lei unida.




DUAS FACES


A liberdade de educação é revoltada
com a personalidade do agora no Mundo
descobrir a confiança da prova roubada
submetido no meio de estar abandonado.
Personagem influente é esmola de caridade
personagem fluente é capital fácil
é ilegal modifica a lei, já não progride
o movimento global a favor do gentil.
Somos um povo pacato honesto envelhecido
das dívidas do orçamento que nos pedem
a esmola que nos dão pelo trabalho merecido
na sorte que a vida apresentou nesta ordem.
A política é alterável na eleição de dois partidos
a política é uma manipulação de gerir lucros
formados numa sociedade de que são seguidos
por códigos, por dúvidas, por motivos perseguidos.
O saber assombra a verdade de divulgar
as opiniões se são verdadeiras ou falsas
na montagem da vida nascida para contar
as razões da existência de que são formadas.
Infiltram-se na sociedade, alimenta-se
de um modo de duas faces, predadora e inocente
precisam de uma sociedade de que canibalizasse
criar uma elite poderosa a conquistar raízes.




PLANETA SATÉLITE


Eu sou uma presença recente
neste Universo com tantos anos de luz
mostrando uma complicação distante
da minha duração ser espelho sem luz.
Tento perceber o decorrer da história
desde o princípio e o fim de tudo revelado
num resumo para eu perceber a autoria
de quem formou o Mundo constatado.
Vestígios deixados serão se foi de propósito
dizendo que estiveram aqui presentes
dizendo que a raça Humana foi deixando
experiências de quem observa os diferentes.
Existência em cada planeta infinito
de probabilidades estudadas e imprevistas
num futuro controlador ou transmitido
na forma de amizade ou reducionistas.
Talvez o Poder não interesse na Harmonia
querem ter o poder de escolha da elite
ao poder pessoal ou ao poder da monotonia
de ter o controle absoluto ou ter o satélite.


terça-feira, 30 de maio de 2017



LEMA ESCONDIDO


Ouve-se a música a sair da cave fumarenta
destila-se as emoções a surgir da moral
palavras sonoras ficam na memória actual
cantamos, dançamos, inspiramos, apresenta.
Somos mais um barulho e um esclarecimento
que deixa versos para um futuro que será presente
numa descoberta na existência de um existente
cantava e fazia pensar em algum momento.
Vivemos para descobrir a vida em ti próprio
percorremos idades e décadas modificadas
com o surgir de algo verdadeiro clarificadas
algo fica no funcionamento das idades do brio.
Em frente, em frente de cara-a-cara no olhar
sou eu que queres enfrentar na revolta interior.
Vamos lá, vamos lá de peito-a-peito na força posterior
sou eu que queres livrar da hora a abandonar.
O que pensas do que eu digo, num verso, num poema
livre de pensamento a um público de livre opinião
de um verso, de um poema conclusivo para uma reacção
no real que não parecia tão grave e escondido no lema.
Prometiam um país melhor mas veio a austeridade
emigraram, outros o futuro não sorriu de manhã
alma incerta no descobrir o caminho da glória de manhã
neste passo de cada dia tremido para passar à posteridade.




LEMA


Estamos no começo do século
virando outra história divulgada
num lema protegido ao paralelo
de como será diferente o nada.
Do nada se faz o futuro com o presente
o resultado depende como fazemos
como progredimos na luta em frente
para uma liberdade de onde partimos.
A nossa presença muda a trajectória
de um presságio na existência descendente
nascem melhores vão aprender a diretória
no virar do século que está sempre à frente.




QUATRO CANTOS


Filmávamos os céus
agora
os céus filma-nos
agora
somos vigiados.

A presença modificou-se
nos segredos mudos
nada escapa apenas procura-se
nos rastos tecnológicos.
Sabem onde estão todos
todos sabem onde tu estás
és revelado nos quatro cantos
nas sombras identificadas.
Fazem-te conhecer, mesmo que
não querias ser sugestão
em aparecer para um clique
no perfil da tua visualização.
Mundo unido numa imagem
que quer para o seu ser
descobrir também a abordagem
de uma liberdade em ceder.
A informação é de diverso conteúdo
não tem moderação no que faz
com o encontrado como arquivado
na vida tecnológica que não volta atrás.




DEGRAUS


As obrigações são missões
que nos supera os limites
desafiando as tuas forças
as tuas armaduras.
A noite tem pesadelos e sonhos
fazendo forte para com os medos
apenas foi um momento
que não queria o aparecimento.
Não sabemos quando estamos bem
a despedida e a saudade
promete o encontro da oportunidade.
Escolho o que quero aprende a gostar
do que fiz com pecados a abandonar
a minha pessoa surgiu do bom e do mau
numa vida apreciada a cada degrau.
Escalamos até alcançar o cume
da vida esgotada do qual resume
do qual partilhou as palavras
de sentido de todas as horas.




EXCLAMAÇÃO EXISTENTE


Uma cultura desconhecida existente
deixa admiração na sua forma original
num sítio remoto por quem está presente
vivo de forma diferente de cada local.
Procurando a felicidade do bem-estar
ser a sua identificação quando bem deseja
esquecendo as saudades por quem vem esperar
de braços abertos iguais deixando a inveja.
Tens por mérito os teus olhos guerreiros
deste o teu melhor na construção da continuação
da história de uma união de conhecimentos
para o caminho reservado no abrir da decisão.
Por mais que atirem pedras ao teu corpo
faz-te sentir mais forte à dor arremessada
no decorrer da feliz celebração na mão um copo
na outra o futuro longínquo de hora marcada.
Quero festejar a vida quando ela é feliz
tenho outros dias para chorar na solidão
levanta-te procura ideias que resolva talvez
tenta a motivação de conseguir a exclamação.
Todos os erros e imperfeições são melhorados
na imaginação de ter conseguido o auge
de uma vocação nascida numa mente de actos
ao longo do tempo no aprender no que ruge.




LIGAÇÕES


Pela boca faz-se a história
de um povo presente recordado
numa conquista numa pirataria
em roubar o actual antepassado.
Da história faz-se uma lenda
no ouvir falar por fim representada
num documento veredicto em guarda
vigiado num futuro por fim editada.
O actual é inconsciente e variável
por mudanças que volta atrás
com melhor compreensão ao fiel
por uma evidência que agora é um ás.
É o seguimento com a contradição
para desenvolver o suposto perfeito
numa data em que as pessoas passam
pelo o caminho o mais direito.
A chegada tem a sua espera
nos momentos de tendências
gerações são perseguidas na esfera
na criação de ligações tecnológicas.
Somos registados na sociedade
anónima observando-me numa página
que estimo ser bons ao que entende
na descrição aparente de cada rima.




DIGNO MENDIGO


Vivi como um vagabundo
para me poder divertir
fui livre para me descobrir
a forma de estar no Mundo.
Comunicava com a caneta
as palavras que me ensinavam
fui mendigo e compreenderam
o estado de espírito da minha rota.
Descobri outra razão de contornar
o menos desejado de não querer
caminhar neste percurso a sofrer
muda a direcção escolhe onde estar.
O suposto será igual na conquista
sem medo para o imprevisto novo
ruma em estares no teu sonho novo
prossegue com a força da conquista.
O fim é sempre um passo seguinte
nas recompensas de acreditar
em todos acertar no que errar
através do movimento do pretendente.
Interiorizar o método moderno e antigo
com o passar da idade para a sábia
mudar de vida estando para quem recebia
a compreensão de livre espírito mendigo.




EXPOSIÇÃO


A tentação diz-me para ir
a procura é imprevisível
na escolha do instinto a definir
a resposta desconhecível.
A experiência faz o destino
que queremos para a personalidade
com a identificação do sentido
da vida sonhada tirada na realidade.
O horizonte é longínquo a obter
levamos anos a conseguir alcançar
cada passo leva a outro, outros a perder
vemos o que não merece a traçar.
A vida é desconhecida ninguém a conhece
apenas abstemos ou alinhamos no destino
comigo próprio está tudo bem ou parece
com os olhares desconfiados de um inimigo.
A exposição leva-nos a erros e sonhos
a afirmação salva os medos e as certezas
nesta passagem abreviada de vários sentidos
nesta rota que demarcamos onde te cruzas.


quinta-feira, 4 de maio de 2017



FRASES A LER


Nem sempre o vento é do mesmo lado
a vida é cheia de variações e mistério
os dias são uma proposta a lutar o solitário
preencho um vazio num espaço brando.
Sou uma fúria e uma calma surrealista
ninguém me conhece nem eu; auto regenero
o pensamento num intervalo que me chamam primeiro
de uma cura para a sociedade analista.
Escuto as minhas ideias as vozes da mente
escrevo o sinónimo da realidade do entender
penso na lógica abstracta as frases a ler
entendo os versos de encorajar o presente.
Escondo o orgulho na criança que sou
com a eternidade de uma verdadeira mãe
tenho esta alegria interior como depõe
uma confiança de afecto por onde andou.
O sofrimento fez-me ser forte no combate
tive abaixo do zero formei de novo o comportamento
da minha personalidade perseguida no tormento
a escrita esteve sempre a conhecer o eu presente.




ARTE


A viagem começa por aprender
os primeiros passos linguísticos
do descobrir e do compreender
ao longo da vida dos momentos
de sonhar de conquistar o próprio ser.
Aperfeiçoou a arte de jogar os jogos
a ditar pela experiência do saber
que todos os dias estamos em progressos.
Procuramos a presença e a moral
no labirinto de uma única saída
o abstracto passa despercebido na qual
a personalidade preenche a piada
de um sorriso de querer ser como tal.
Somos iguais e diferentes de outros até à data
partilhamos a ideia sociável ao ser formal.
O génio é informal e nasceu autodidacta.




PIMBA PORTUGUÊS


E pimba vou ficar burro
com tanto pimba português
num corpo de ouro
ficar com cara de porquês
numa frase numa imagem
sem teoria moral apenas
de brincadeiras que excitem.
Dança sensual como provocas
em chamar a atenção dos olhos
solitários às alegrias do seu agrado
o despertar está na mente de gostos
o motivo progressivo não tem resultado.
As perguntas não tem recordação
a história de um pensamento lógico
que nos faz pensar na distracção
tirando-nos um sorriso analógico.
Trocar a satisfação invertida ao bem-estar
anestesiado com artificiais esperanças
o óptimo vira a ansiedade para mudar
a esperança do último sufoco que aguentas.
A tua motivação preza a pobreza
animada nas tuas festas simbólicas
e o prémio pode ser seu digitaliza
o número em rodapé com custo de chamadas.


quarta-feira, 3 de maio de 2017



A MARGEM DO RIO


O rio tem a margem da vitória e da derrota
procuro andar no rio a observar as margens
oportuno salto para a liberdade da conquista
as pessoas gostam de voar com as suas ideias.
Ir à procura do sonho que nasce com a lua, com o sol,
no meu selvagem solitário lembrando por onde andei
querer renascer a paz interior para bem do prol
de viver e registar a minha escrita, até quando escreverei!
A liberdade de expressão e a informação são antídotos
do vírus democracia, ataca as bactérias do sangue
de regime controlado ao soro da verdade dos prometidos
a memória apaga e o pensamento ilude e assume.
A sabedoria é intocável, o pobre vai para a prisão
a igualdade não é justa diante da justiça
a vida tem os seus sacrifícios quando morde o pão
a melhoria ajuda a esquecer a nossa mordaça.
A liberdade existe, mas não a verdadeira
um país tão pequeno e com tanta corrupção
quem diz a verdade é punido e ameaças enfrentará
a verdade é nua e crua morrendo na informação.




QUERO ESTAR ERRADO


A crise política não é vencida
a renúncia deixa constrangimentos
nos orgulhos de uma propaganda
criada para iludir no dia dos votos..
Estamos endividados e nada muda
o Governo quer ser unido até ao fim
o mandato por eles é vingada
para uma situação caduca e dizer sim.
Os ideais têm o poder de permanecer
à frente com as suas ordens articuladas
nas manobras estudadas de não perder
a percentagem das tribunas divididas.
Espalham a palavra como um mágico
fazem os seus truques prometem futuro
invertidas previsões que duplico
na teoria de estar de acordo ao lucro.
A abstenção é grande de nada vale
quem manda é os votos dos militantes
o Governo é falso de nada vale
quem manda é igual aos representantes.




INTOCÁVEIS vs MISERÁVEIS


Como foram as tuas brincadeiras
de infância nos teus gestos adultos
formados através das décadas
numa vida feita de sonhos.
A tua imaginação recria o real
transforma o princípio e o fim
nesta saga de estar vivo no portal
convertido no relativo e de leis por fim.
Gostamos de estar vivos ver a evolução
no decorrer dos anos e falar do seu tempo
tudo é lembrado em acta como é a poção
da juventude e da imortalidade do ego.
Juntos vamos andar neste mundo
procurar o escrito do aparecimento
a curiosidade é um mistério invertido
a palavra antiga pela palavra do perfeito.
A ambição permanece no actual neste lugar
o homem aprendeu com a ganância do poder
na terra comprada por um quinhão para reinar
sobre a moral oculta e outra a aparecer.
As raízes são difíceis de apodrecer na árvore
surge outros rebentos na honra dos intocáveis
a razão é sempre a mesma do nobre
a sua palavra é forte para os miseráveis.




MONOPÓLIO FECHADO


A evolução é antiga vem do passado
gerou uma retrospectiva futura
nem que seja ficção no pensamento
imaginar o plano real de conjuntura.
Aceitamos a nossa convicção simples
de melhorar a personalidade múltipla
regressamos às origens primitivas nas idades
a reunir o perfeito e o absoluto da fala.
Andamos a procurar as palavras de padrão
à lógica entendida nos livros esquecidos
num sótão poeirento envolta da civilização
com a função de ganhar mais ganhos.
A raça humana é uma máquina reversível
aos limites da propaganda revolucionária
opor-se no monopólio corruptível
no regime político sem opinião comunitária.
A marioneta deste país é integrada no teatro
parlamentar de forma consecutiva ao socorro
em pedir ajuda no que falta no défice retro
Vossas Excelências salvaguardam o vosso tesouro.
Acreditamos com dúvidas por quem chama
ao seu lado ser o braço direito de cada cargo
ser o bode expiatório na traição de quem manda
na forte ligação dentro de cada círculo fechado.




PARA TE LEMBRARES


Procuramos um sinal uma compreensão
explicando a nossa existência nesta forma
neste Mundo. Porquê nesta forma humana?
Eu como escritor terei certo na minha missão?
Alinho um ponto de interrogação lúcido
as coisas são iguais no fundo do poço
procuram a perfeição nas directrizes que oiço
que vejo ser a inspiração no meu ser plácido.

Um dia leva a extremos de tanta austeridade
existe poucas cotações que desse lucro ao país
estão bem numas, mal noutras o cifrão perdeu a raiz
nada é do Estado o lucro foi roubado à liberdade.
Pagamos os erros dos Ministros na factura da sobrevivência
já nos custava sem dívidas e com dinheiro para a crise
alimento de poder envergonhado quem paga o défice
a maioria trabalha para a minoria de cara de inocência.
"Quem leva o chefe para a cadeia" ninguém tem poder
há sempre quem movimenta dependendo o melhor jeito
a perda total averigua num subsídio de não rejeito
pensando na soma de progredir no jogo viciado do requerer.
Seguimos os teus cargos mas os papéis perdem-se
sorte a tua nas lágrimas secas de um conquistador
como podem roubar o que tenho a cada trabalhador
para quê ser cidadão talvez haja clandestinos a livrar-se.
Somos consumistas de notícias seguidas como novelas
escritas por alguém de renome para acentuar o crime
o indignado desconta para o guião ser um filme
para outro assunto esquecido de críticas desviadas.




SINÓNIMOS


Nunca tive medo de ti
tive medo de muitos
a sobrevivência ensinou-me
a lutar solitário a deparar-me
em frente aos sinónimos
em frente à porta que bati.

Saíste para fora e ver quem é
o teu olhar não é desdém
saíste pelo medo dentro de quem é
o teu olhar olha a fúria desdém
apoderasse a cegueira ao sério
os limites vem ao de cima
apoderasse a força ao sério
os limites conquistam a parte de cima.

Senti a perda sem nunca desistir
fui ao fundo do túnel para sentir
a verdade, a verdade de que falei
quis saber a retoma que andei
neste lugar de um país de liberdade
ter a presença da minha personalidade.




SONHO ACORRENTADO


Os dias enviam-nos sinais através dos sonhos
imaginamos a fantasia de uma ficção intervalada
às vezes recordamos a lógica porque foi lembrada
ao sonhar por tanto ver, talvez gostássemos.
As lembranças são afirmações da realidade
marcam os traumas de que é vivido acorrentado
ao passado pelo o presente a desafiar o todo
a conquistar um respeito entendido na proximidade.
Desligamos o pensamento para sonhar
os sentimentos debatem na procura da imagem
encorajadora de unir o medo e a coragem
de desafiar o desconhecido que quer acordar.
Enfrenta o teu nirvana escondido, liberta
a imaginação de conseguir compreender
a ligação entre ti e o surreal a absorver
nesta passagem que tudo lembra e é sonhada.
O alcance é suprimido com a tua paixão
de acreditar no objectivo no teu raciocínio
a contemplar o sonho o pesadelo do fascínio
por vencer um sonho que tanto recordam.




ARMADILHAS DE GLÓRIAS


As coisas estranhas
servem para ter pesadelos
ou inspirações estranhas
como vivido num pesadelo.
Que ninguém compreende
o fascínio por tal absurdo
o pesadelo corrompe
o sonho fantasiado.
Tudo é maravilha
com facilidades ilusórias
crescendo do nada a armadilha
que financiamos as glórias.
Manipulação sem saber
qual o sonho ou o pesadelo
na mudança de fazer crescer
esta política mundial para um elo.




CRENÇAS


Há pessoas que acreditam outras não
a vida é feita de ilusões e realidade
encenam a longa história por interesse
baseados num orador agarrando a sua mão.
O fanatismo é uma doença sem cura
criamos as nossas crenças como alimento
a mente precisa de algo certo ou de errado
vivemos com essa força dominadora.
A parte mental leva-nos pelo o caminho
a parte física submete-nos à dor ao prazer
o mistério é saber alcançar o requerer
soletrar as palavras de aviso ao pergaminho.
Encher de coragem para enfrentar o vazio
que olhamos na solidão por entre pessoas
sem escutar a voz olhada nas palavras
de um entendimento de clareza ao eco.
Temos a ansiedade de falar e ouvir
com o que aprendemos ao longo do tempo
e imaginar como muda o contra tempo
no surgir de uma nova mudança a ouvir.




ORGULHOS


Que tipo de poesia! Explica-me lá!
O que escrevo neste papel branco
nesta língua portuguesa e pensa-la
como a vou escutar dentro do ego
no fundo surge alguém para analisar
o conteúdo baseado numa reacção.
Tenho medo que seja real a frisar
o momento imaginário da rotação
que um círculo tem quando movimentar.
Talvez seja original ou de carácter próprio
fragmento-me em palavras que amamenta
um texto de uma obra retirado no retórico.
Dou por entendido frases esquecidas
no meu pensamento da minha memória
o inconsciente desperta os poemas
de cada nada sabe e de cada nada lembra.
É pura intuição o meu escrever
deixo o poema falar escolhendo versos
sonantes e esclarecidos no ler
uma imaginação intervalada de orgulhos.


quarta-feira, 19 de abril de 2017



TELEPATIA


Reajo a qualquer movimento
inquieto de reacção curiosa
abrangendo o ciclo imprevisto
de nula telepatia receosa.
Descrevo os meus poemas
como conversas amigas para mim
sem nunca estudar as quadras
entrego o escrito com um fim.
Prepondo uma emoção sofrida
a um sorriso de satisfação
abrigo a parte ao ser pensada
no discreto reflexo da noção.
Parto na procura da única viagem
o prolongo é duvidoso a surgir
diante do encontro do que pedem
alguns desafios para descobrir.




PROPRIEDADE PRIVADA


Os códigos estão quebrados
pelo o tempo longo a querer esquecer
a melhoria é dada pelo entender
os objectivos realizam-se por bocados
nos bons e maus momentos decorrentes.
Esqueço a solidão e o sacrifício
que passou até agora neste novo ofício
a cada dia bom de problemas menores.
De valor aparente a olhar nos olhos
com a obrigação de mudar o olhar
progredir no terreno da terra e mar
de rendimento máximo por milhões.
As descobertas sem valor têm muito
sentimento e dedicação ao conquistador
morrer a tentar aprende-se a ser lutador
na propriedade privada a preencher o deserto.
Decorar os oásis para matar a sede
a sede de sorrir de amar de emoção
a aventura procura a rebelde paixão
no abraçar de um sorriso aparente.




CHAVE PRESA


Penso no silêncio da noite
numa conversa da tarde
a moléstia integrasse
na fórmula que trespasse.
Dou a chave da vida pela minha
ensino a referida adivinha
ao descobrir a estranha reacção
no juramento solene do acórdão.
Não dou conta a falar de mim
desço ao profundo sem fim
apago o sentimento falecido
no que escuto durante o luto.
A força é a minha presa
desabafando a raiva receosa
escuto e falo da pessoa que sou
a história fica por onde andou.
dizem que sou eu mesmo
sem procurar ninguém no meu rumo
a escolha é olhada com silêncio
o respeito encontra o fio.




DÍVIDA FRIA


Entrei no escuro à procura de respostas
para que fosse um pouco mais claro
neste nascimento de ensinar as espadas
sobre esta luta de quem é primeiro.
A honra encoraja as sentimentais reacções
de uma conquista novata aprendida
no instinto em conhecer as palpitações
aperfeiçoadas com carisma vencida.
Só o tempo fará a verdadeira história
a morte é tão forte como um nascimento
a alma mantêm-se nos corações de pedra fria
esperando um calor oposto de acolhimento.
Imortais combatentes que tanto lutaste
por um tesouro de falso valor
a morte mancha o que já me disseste
pela forte dívida posta num "favor".
Salvei a morte e a morte veio até mim
como uma assombração do passado
ressuscitado em forma de um fim
apagando o que veio até mim no passado.




ÁLIBI


Ontem não sei onde estive
mas hoje sei onde estou
procurei a minha procura estante
no meio dos caminhos que prestou.
Devolvo a minha mente pensadora
neste espaço a orbitar sonhos
raros de tanto pensar na madorna
da construção da vida de momentos.
Apoio o meu segredo secreto
a quem diz que sim por sim
e não escondo o meu álibi perfeito
à estranha reacção por um fim.
Apago o desejo de sonhar no ar
sinto o sonho a fugir dos ladrões
armo a armadilha para o apanhar
o destino tem muitos corações.
Guardo o teu perfil no meu espelho
abro a surpresa da tentação
de abrir um espaço de estranho
propósito de olhar da perfeita união.




IRA


O medo faz-nos ser fortes
a rejeição é nua e crua
nos embaraços desconfiantes
dando a vida por una.
Aperta o cumprimento
dentro da transformação
dos anos que será o alento
da passagem da recordação.
Não destruas o que salvarás
o sufoco volta sem esperares
o melhor previne o que melhorás
não acabes sem começares.
Abraça a conquista inovadora
ao ser recordada por páginas
na meditação da suposta ira
relembrando as próprias rotinas.
Ramificar dentro do nosso normal
um estado de euforia de desabafar
a situação presente ocasional
alertando um socorro por salvar.




ESPELHO


Olhamos para a cara dos dois
a olhar defronte para um espelho
reflectimos ideias a sentir por dois
escutando o que vem do espelho.
Amigo protector do bem e do mal
abrindo as mãos a aceitar o oferecer
de um gesto prometido em pessoal
das atitudes a fazer crescer.
O juiz é cada dia cada hora
enfrentando o julgamento veredicto
pagando de forma divulgadora
a um futuro de um passado a sete chaves
procurando entre o punhado fechado
e o coração chora pelo o que vês.
A minha voz protege-me sempre
para onde for será solidária
e unida a outras que serão sempre
enfrentadas de forma solidária.




ALVO DECISIVO


É quase sempre a última oportunidade
que se falha para poder ganhar
no construtivo objectivo da puberdade
crescendo no interior a quem amar.
Sombra perseguida pelo o corpo
no caminho paralelo ao abismo
a revelar o conforto perdoado
dentro de um segredo do qual cismo.
Estranho olhar por entre os olhos calmos
o contacto entra na imaginação real
na superfície de um julgamento de alvos
na mira de uma proposta sentimental.
Tiro partido ao pronunciar a emoção
escondida por detrás de um sorriso
as palavras falam entre si na veneração
de um posto obrigatório decisivo.
Encontrar um momento compartilhado
por outra sensação de modo diferente
a conjugar no pensamento amado
o forte embalo de consentir o presente.




DIVIDIDO


Estou dividido entre a opinião e a ideia
no surrealismo do estranho momento
sigo uma interpretação alheia
intercalando no próprio movimento.
A imaginação defronta a ilusão
defronte da realidade de olhos fixos
na margem oposta à contradição
reagir de forma a causar auxílios.
Pormenores paralelos circulantes
no caminho posterior aos fenómenos
que acreditavam ser os mais reverentes
entender qual foi os apropriados argumentos.
A realização projecta a forte dúvida
ao determinado "se" a duplicar a verdade
revertida ao assunto da palavra fechada
para divulgar se era o real pendente.




CONCENTRAR E ABSTRAIR


Desafiei a morte para ter outra sorte
a fortificar o meu corpo por recriação
de uma natureza de sabedoria permanente
uma lógica de sobreviver pela concentração.
Abstrair da dor que entrava na pele
e acreditar que tudo ia correr melhor
a verdade fica dentro de mim ao de leve
com uma intenção secundária de salvador.
Chorei o meu medo até onde cheguei
percorri caminhos sem destino a encontrar
o paradeiro certo por onde dialoguei
a minha força de viver sem receio a amar.
Agarro a vontade de viver todos os dias
nunca espero o último dia a abandonar
a história das minhas caminhadas
que hão-de seguir com um destino a acreditar.




DIRECTRIZES


Sempre que alguém chora
há alguém a vender lenços
na sobrevivência dominadora
pela procura dos reflexos.
Reagir ao inesperado
assustador sem saber nada
e saber muito por acabado
ao longo de uma gritada.
Ouvir a suposta razão
por determinada afinidade
no objectivo por uma solução
definida num plano saliente.
Segredos ocultos às origens
imaginação realista
às profundas directrizes
em seguir o rumo do finalista.
Dirijo o prefácio numa linguagem
propícia ao entendimento parcial
explicando numa forma de ordem
no vocábulo explícito no verbal.




DERROTA OU VITÓRIA


É satisfatório dizer algo a alguém
desabafar a solidão sufocadora
para lá da alegria compositora
nesta andança que sentem.
Estranha reacção proeminente
adquirida aos olhos do amor
conquistando o sabor da dor
na página de escrita diferente.
Devolvem a simples caneta
que escreveu sobre as palavras
reescrita nas puras audácias
simplificando o complicado planeta.
Mundos perfeitos desconhecidos
para encher-nos de triunfador
trazendo o elemento purificador
dentro de cada um dos escolhidos.
Temos uma força psicológica
forte ao ser a protecção
como fonte de inspiração
da nossa fortaleza psíquica.




A SER COMO EU


A tua presença ilumina o meu escuro
faz-me olhar como luz ao fundo do túnel
o exterior e o interior ligasse ao puro
apaixonado por ti no sentido amável.
Afundo os sentimentos contigo para longe
conquistando o perdido no desconhecido
através da maturidade que emerge
na forte emoção de aconselhar o passado.
Duas vozes, dois pensamentos parciais
dialogam no entendimento do semelhante
reflectindo o certo, o errado, dos quais
alinham sem olhar para trás do diante.
Absorvo a voz inspiradora para meditar
no teu silêncio compreendido no meu
a distanciar a barreira entre nós a separar
a dúvida do prometido a ser como eu.


quarta-feira, 22 de março de 2017



PARADIGMAS


Em parte corrijo um passado
revelador de um futuro
desconhecido para o movimento
esclarecedor de ser prematuro
no decorrer da curta notícia
espalhada para fins protestar
à iniciativa primícia
em escolher as directrizes a rejeitar.
Talvez seja ser um presidente espacial
a elaborar nações definidas e concentradas
para enfrentar o infinito virtual
organizado nos limites de paradigmas.
Recolho a identificação antiga
de saber agir numa forma secundária
na junção dos prós e contras que apaga
certas e determinadas situações de gíria
corrigível do melhoramento recente
com a novidade renovada ao conhecimento
paralelo à resolução que pretende
ser no desenvolvimento em ser hábito.




INFANTE


Há sempre, pelo menos uma pessoa,
que não sei quem ela é,
numa dúvida da parábola
encenando gestos de infante,
descobrir a intenção da rábula
introduzida, de ser recente
para com o passado. Deslumbrar
a triste alegria comutadora
para afastar a incógnita do ar
e dizer tudo isto sem demora.
Avisar de surpresa o exemplar,
dos planos imprevistos de figura,
entrelaçada, tacteada; no oculto.
Para não duvidar com o realismo
a pertencer ao veloz grito
de permanecer alerto e calmo.
Renascer para outro dia atento
em que os dias deferem com o mesmo.




CHAMA ARDENTE


O que vai em mim, na minha mente,
personalizo desde o meu ínfimo
a saltar dentro do arco, nesta chama ardente.
Vivo os dias como se fosse o último,
não espero a morte, (quando vier sem dor)
abrigo-me neste lema que me conforta
nos dias tristes, sem ninguém em meu redor
que me desse uma palavra compatriota.
Fantasmas inseparáveis com as ideias
habitadas numa forma inconsciente
quando se acredita às primeiras,
o resultado obtido cria uma situação reverente
dando a sensação de conhecer até ao além,
por vezes, sentido-me traído à própria voz,
na conquista pelo o alento de coragem.
É difícil ceder uma decisão através do atroz
descobrir o que mais agrada na tanta dor.
Qual a melhor maneira de combater a vida?!
Só é impossível, há sempre um desafiador;
o objectivo conforta-se na vez tentada.




CONSELHO RASGADO


Há dias..., a memória se esquece
de se lembrar, o que já passou.
Rasto conselheiro para com esta fase
que anda em contratempo por onde galopou.
Cair e levantar-se com um sorriso de frente
neste masoquismo, sem chicote nem apetrechos,
esperando por mim de dia e de noite.
Corpo rasgado; endurecido;
através disso não sabia o que é ser
o cume a alcançar da minha altura
erguer o sinal novo para aprender.
Ganhar asas de uma águia rara;
um rugir de leão predominante;
um olhar invisível sem distância.
Procuro coragem que enfrente
o desconhecido escondido nesta farsa
a comer-me por dentro do interior,
não sendo por vezes um ser-humano,
mas sim, outra vez, um selvagem, um predador.
Cuidado; posso não estar a ser um ser-humano.




ATITUDES


Qual a intenção que me provocas,
é sincera ou puro fingimento?
Estou alerto; não sei as manchas
dos teus contornos, meigo e ferimento;
de pé atrás para com o diálogo
de nos conhecermos, até tornar amizade.
Os valores de cada um, é um prolongo,
de criar atitudes certas de a proximidade
para poder expressar-se de forma liberal
através dos "defeitos" e do "perfeito".
Ainda somos selvagens ao ponto temporal
angariando trunfos para o tempo infinito.
Incomodar o mau senso e o bom senso
pelas superioridades fluentes,
de uma boa conversa, seguida de consenso.
Os lados são criticados por diferentes atitudes.




DECLARAÇÃO


Não há nada que faça parar
este amor que sinto por ti.
É claro que não me vou calar
o quanto sinto por ti, meu amor, por ti
vou ao cimo da montanha, gritar
o quanto te amo. Não me abandonas
porque estou muito feliz por estar
alguém a meu lado que me faz dançar nos
dias tristes e me afasta a solidão,
pensando em ti, meu amor, nas recordações
que tenho, sentido nas palpitações do coração
só tu me fazes estas emoções,
ajudando-me como tu consegues, sem ferir,
segundo a tua intenção sincera e serena.
O teu amor é tão ébrio que não paro de rir
quando estou contigo em qualquer cena.




ACORDO


A fome cria pessoas perigosas
pela necessidade furtiva
olhada como mortal doença
em forma de expectativa.
Anula-se a escolha excessa
por pessoas inteligentes
diferindo as causas que preza
contada de maneiras diferentes.
Cada pessoa serve de evolução
à estranha conquista prematura
salvando a existência da traição
através da solução em conjuntura.
Os acordos simboliza anti-guerra
cooperação de união com as nações
negociar a paz que nela cerra
nos direitos e deveres das ordenações.




CONTRIBUIÇÃO


Gostava que as minhas ideias
se apagassem com o actual
deixassem de ser recentes, críticas
adjacentes do contrário pontual.
Para quê existir uma coisa existente
a sua liberdade foi reservada
ninguém fala do interpretante
o nada é apenas um rasto de tapada.
Não me faças ser a tua pessoa
eu sou único que pode parecer
muitas pessoas, não me deias por boa
tenho defeitos como tu dando a conhecer.
Transmites um exemplo da sociedade
és direito para quem te olha directamente
o delato é a tua publicidade da puberdade
venha quem deixou de ser inocente.
Molda-te ao Estado deste país
vencer já adquiriu muitos sinónimos
emblemáticos ou dramáticos do demais
o teu desenvolvesse conforme os elos.
A lei é a favor da justiça constitucional
a demissão é a absolvição da nacionalização
para não contaminar a crise pelo capital
alguns sobrevivem da própria contribuição.




MÁRTIR


Algumas seitas estão-se a alastrar
pelo Mundo fora, a recrutar
testemunhos para o fundamento,
ao fazer girar em torno do pagamento,
uns são terroristas, outros são fiéis.
Perpetuados com os seus ideais
para qualquer acção de vida ou de morte,
transfigurados com a vida inocente.
Se fosse o paraíso, toda a gente morreria
e supostamente, o espírito elevaria
pelas setenta virgens que estarão no céu.
Desmente a crueldade da bomba;
o último banho; o vestir da mortalha;
em que ti transportas
lendo as páginas do Alcorão que adoras.
Ninguém julga em te escolher
para te sacrificares pela reacção a recorrer,
até Deus, torna-se um Deus destrutivo,
-NÃO MATARÁS-; é um mandamento apelativo.




HÁ PROCURA


Se eu fosse um disco pedido,
pedia, uma música para acabar com tudo
que me desfruta as incertezas dos malignos
males que se apodera perto, dentro de nós.
Não encontro esse pedido tão bom procurado
na procura do que é bom, do que é mau, a meu lado,
que me sufoca de tanto procurar o rosto mascarado,
para ver qual o defeito desalinhado.




JANELA SOLITÁRIA NO BECO


    Neste momento tenho dificuldades em preencher
o espaço a preto e branco com minhas palavras,
surdas, ocas, mudas, para o mundo ocupador
do mesmo ar maciço, respirado por outras narinas.


    Estou preso ao vazio beco com um buraco ou janela; para
o defronte lado posterior da minha imagem branca, transparente,
de um outro floral de arco-íris; desconhecido e de rara
aparência psicológica abstracta no meu primeiro olhar retinente.


    Será o lugar do Mecenas, que procuro? De fora para dentro
ou vice-versa; julgo, oportuno de eu ser eu, concreto.


    Pelo menos é outro buraco para depositar a esperança
sobre a imaginação, sem fuga possível
para o lado mais fácil de sonhar acordado; nesta. nessa
e após; outra noite adormecida neste beco que parece um túnel
sem telhado ocultado a olhos reais. Não! Não é solidão
que eu tenho na imaginação imaginativa de estar
no túnel inacabado até morrer por fome de escravidão
monumental, só quero estar comigo para comigo estar.




IGNORÂNCIA DUVIDOSA


Só sei daquilo que nada sei
satisfazer a ignorância
para lembrar a sua existência
por fim pouco ou nada sei.


Trocar influências adjectivas
a assegurar com o imortal
desta real saga conformável
de palpitações com as armadilhas.


Rescindir a vitória soberba
pela conquista aleatória
para tranquilizar a giratória
de diferença equilibrada.


Agir de forma próspera
sobre a dúvida duvidosa
intimidar a proeza
até ao fim da procura.




ALVO


Umas vezes acerto, outras erro,
no alvo em minha frente
subestimando a pontaria que cerro
em volta do que é aparente.


O arrependimento pode surgir depois
quando se desiste em agarrar
o movimento dos gira-sóis
da transladação de qualquer olhar.


Falo de maneira corajosa para mim
oiço os outros à cerca disto
ao ser "fácil" em alinhar até ao fim
a vitória sobre o derrotado.


Ninguém quer perder a honra
numa proeza sem valor
querer declarar a sua terra
onde impõe o pôr.




IMPREVISTO


Passo a vida a olhar
para o abalo de um trauma
as memórias leva a recordar
o pressentimento do drama.


Jogo com o imprevisto
tanto pode ser bom ou mau
sem perder o próprio alento
ajudando a suportar o receio.


Coragem fiel até morrer
a última palavra é recordada
por aquilo que vou escrever
de força vitoriosa e derrotada.


O meu sentimento visualiza
uma imagem pelo o próximo
a emoção fortificada a clareza
da base do meu estimo.


Sinto que existo para alguns
os outros cruzam-se comigo
a presença apresenta-se algures
talvez possa pode ser um amigo.




REVIVE


Imagina tudo de bom e mau
enfrenta o pesadelo através do sonho
prossegue a estrada até onde findou
pequenos significados retira o medonho.


O medo é o pior inimigo solitário
a coragem enfrenta as consequências
retirando as ilusões do questionário
o progresso é o objectivo das semelhanças.


O medo escolhe a morte e as armas
no imprevisto do presente e do passado
no combate das forças psicológicas
ao atravessar a batalha por terminado.


Na mente crua e fria "o sangue ferve"
dentro do selvagem e do humano
ao salvar a sua vida do revive
que não quer o olhar profano.




APOLO


As ideias às vezes são contrárias
às do passado misturado pelo futuro
o progresso é resumido por um futuro
em esclarecer sobre as ideias inovadoras.


A opinião receou ser formulada
na partida de rescindir o lado escuro
entre a noite e o dia para lá do sussurro
escrito no papel de cada hora parada.


A mim digo a minha vida de cá estar
dentro do globo até girar outro século
fazendo na data de hoje o apollo
entre a vida e a história em recordar.


Conhecer quem se cruza comigo
o movimento normalmente é abstracto
a rivalidade entre a realidade é um facto
amigos e inimigos resulta no jogo.


A força é demonstrada de aviso
desviar o olhar ao olhar directamente
a conversa é uma distracção iminente
pensar no conhecimento solto e preso.


Saber o segredo dos segredos intocáveis
resumir a uma só certeza absoluta
de um assunto com a abstracta conduta
apresentada aos fieis e aos infiéis.




IMPREVISTO CORAÇÃO


Não te digo o que escondo
posso vir a perder o segredo
o próprio veneno pode matar
a ilusão de conseguir parar.


O interior e o exterior é um corpo
obediente conhecendo o derrapo
ensinar e aprender pelos anos
com o olhar nos olhos.


Ninguém escolheu a data acontecida
a imprevisão vem para ser desenvolvida
abreviando até esquecer por completo
recordar como ultrapassou o astuto.


A morte é vingadora de cada vida
enterrando a história sem ser contada
se vi alguma visão em ti naturalmente
nem de tudo do meu passado presente.


Pertence-me o eu um sentimento eterno
inexplicável sentimento paterno
um dia talvez seja eu de respeito
confortar o coração do meu peito.




LÁGRIMAS E SORRISOS


Lamento as lágrimas que choraram,
por mim, pelo estranho desabafo
sustido por uma palavra de confraternização
paralelo ao sentimento de um abraço.
Agora que me conhecem em parte
no qual vão dizer o quanto de mim ouvem,
e analisam se é, ou não é,
o poder da ideia que reflectem.


Não sou mais do que um simples rapaz,
que transformaram (sem querer) num Oficial,
nesta sociedade, com a atitude em ser capaz
de vergar a espada e a parede facial.


Consequentemente procuro a defesa inata
para abalar o forte medo inconsciente,
ter coragem e agir de forma sensata
descobrir a solução de seguir em frente
no imprevisto pressentimento de um alívio
confiante a outrem do progresso defendido
à incerta reacção de qualquer motivo
permanente; no oposto consolidado.


domingo, 5 de março de 2017



SUICÍDIOS ELOGIADOS


As dúvidas suicidam-se automaticamente
e os inteligentes e os menos incendeiam
e reconstroem o contemporâneo para sempre
que está para além da conclusiva resolução.
Todas as conversas e palavras que dizem
perdem-se no ar ou sobressaem para outros países
e sempre dizem que podia ser melhor ordem
ao olhar em volta e sentir outros podres
que ajudam a renovar as feridas.
As feridas sentem-se mesmo que sejam
num outro corpo aleatório com as porradas
da aproximação nesta propagação
e digo que já não estou prevenido
tremo com o bem-estar que está a ser corrosivo.
É difícil sair à rua e respirar ar puro;
já é difícil com o difícil a ser difícil no cativo.
A parceria social retoma a querer sociável
para não ser atingido pelos deveres do obrigado
e esquecendo os direitos de quando será exclamável
à petição de princípio em que foi jurado.
As opiniões alargam-se na terra dos lamentos
preferindo em ser o simplesmente
erguendo os braços e de cabeça baixa aos pensamentos
da hipocrisia de uma geração que modificou o ausente.
De força para o Mundo inteiro suspenso
com a lei da gravidade sem parte certa para cair
limitado às aparências de um rigor consenso
perante o estatuto que não deixa de se elogiar.




À CONVERSA


Alma solitária por onde caminhas?!
Diz-me para aonde vais que eu vou
contigo para não ter adivinhas.
Não entres em depressão, acabou
a tua viagem deixa-me fazer a minha
segue-me por um momento
que eu te levo na minha companhia
deixa-te de truques para enganares este conto
de ilusões, não enganes a música que nos segue
para conhecer um ao outro sem motivos,
sem motivos, como tu vês, que te agride
essa frustração solitária de batimentos
serenos que te guia para um presente
que eu estou a pensar de uma forma
simbólica de amizade um com o outro em frente
a um precipício que não nos ama
eternamente de fins emocionais.
Tens esta oportunidade que te censuro
ao teu ouvido, porque és tão difícil, por mais
que te diga para me seguires até ao puro.




CONVERSA CONSOLIDATIVA


Imagem alucinada perdida nas ruas
de néon procurando um lugar
onde o possam amar por uma horas.
Um sítio que olham por ele ao chegar
e na partida pela corrida da vida de conceitos,
de sonhos, de frustrações, pedindo ao tempo
que pare quando ele quiser. Pensamentos
alucinados em busca de um pensamento mendigo
fazendo parar o tempo que não deseja de momento.
Dois dedos de conversa transmitida um consolo
a este ser solitário podendo se encontrar no duelo
psicológico que desafia nos lugares sem solo
por debaixo dos pés. Uma conversa para reflectir
as suas fantasias, procurando uma explicação
ao motivo que o leva a perseguir sem partir
para uma vida consolidativa. Suspenso no guião
delineado sob a pressão que o prende sem quebrar
a sua ideia solitária, de um universo constante,
querendo triunfar sem triunfo a alcançar
como um derrotado sem ver a vida presente.




O DESPERTAR DA CABEÇA


Sentido duvidoso por esclarecer
sobre a razão que procura a certeza
que não sabe aonde existe em ser.
Sei onde está mas não sei onde fica
a face para me servir de espelho
da minha voz trémula e expressiva
quando penso que encontrei o espectro
da vida alimentativa quando aflorava.
Solto a minha infantaria para agir solitário
na procura do inimigo que não conheço
dentro de mim com o tocar da bateria
no recolher e no despertar do começo.
Dia após dia vivo dentro de mim
saindo de dentro do meu corpo
quebrando o escudo que protege em si.
Ando bem para com o mal que não poupo
nesta ligação furtiva que está ao meu lado
sob a forma de experiências que me faz ser
uma opinião por outrem de ser digno
com a dignidade que mereço ou merecem ter.
Tenho um mundo na minha cabeça
que escuto a sua voz que me pertence.




PEDAÇOS DE MIM


Quando vens para veres
esse teu amigo, com tantas saudades
que nele deixas-te pela tua presença
meiga, atenciosa, sobre a tua dança.
Rodeada com minhas palavras
nas tuas ideias secretas, femininas,
decifrando que nele existe
pedaços de mim; momentos, contraste.
Perante mim vives num enigma
abstracto de ainda seres minha amiga,
agora, imaginária, como ainda serás!
Passaram-se tantos anos. Para trás
tantas recordações que me lembro
nos dias de hoje. Como eras um membro,
ajudando a construir a minha infância
perdendo-te até quando não sei. Ânsia
de te encontrar diferente, nas mudanças
perante os anos fortalecidos de defesas
sobre esta idade adulta imaculada
do meu respeito de ainda seres amada.




HARMONIZAÇÃO


Há partes da (nossa) vida que (nos) fica
memoriais que (nos) leva a corrigir
até à mais perfeição de ser a
própria pessoa com uma moral de possuir
cultura, experiência, como a vida (nos) enfrenta.
Decidi(mos) tomar partido no que (nos) influência
vivendo a vida partilhada, incógnita,
com uma solução próxima da carência
de uma voz protectora que (nos) guie
a ideia solitária. Mantendo a alma fresca
para uma harmonização que reflecte
ao pior inimigo; a segurança estabelecida.




PARAGEM MÁGICA


Componho as fintas dos olhos
que desliza por o entre transparente
a enfrentar com o paralelo aos escudos
de um íman desconhecido cândidamente
escrevendo com a memória fixa
as referências de um sonho eterno.
Os truques de magia saem da caixa
cuidadosamente para o eterno.
As palavras sonhadas surgem do nada
transformando-se numa conversa de apresentação
um início com a vida exemplificada
conhecendo a paragem para o sentido da reversão.




SOBREPORES


O núcleo da actividade reúne
todo o presságio que sempre soubemos
planear com a improvisação dos planos
pelos momentos do contraste de um cume.
Respirar as formas da sociedade
que remam em terras perdidas
apagando as estrelas compactas
sob a alvorada de um sol brilhante.
Revelando por quem fomos hereditário
no geral dos caracteres reprodutores
de uma feliz notícia de sobrepores
dos factos da existência de ser científico.
Num aquário feito de barriga
o mundo entra dentro de nós
sem largar a força que resistimos
à forte emoção de madrugada.
E nós estamos a perseguir a vida
apagar as ideias solitários por um amor íntimo
absorvendo tudo e todos para o realismo
situado na esquina degradada.
Continuando a contar a história desta história
por ela tracejada nos mapas das conquistas
demarcando ao intruja a linha das costuras
com o hino na cabeça e a espada de apontaria.




IMAGEM


Os olhos reflectem a imagem
da televisão pelo zapping consecutivo
durante dez minutos criando uma clonagem
de ideias que não existe, só no imaginativo
infinito, por sua também não existe,
deixando-me baralhado, irreal,
à forma original, a olhos vistos;
numa sequela indescritível, irreal.
A compreensão de Deus e o Diabo como os descrevem
sem saber a sua forma, o seu rosto,
apenas imaginam como espíritos que se dissolvem
nas mentes humanas século após século,
mas não com as mesmas palavras, alteram,
como alteram os pensamentos arbitrários
de cada um, de mais bondade ou maleficiam.
A ilusão faz parte da vida para diferenciarmos
da verdade, por vezes vivemos na ilusão,
a própria vida torna-se ficção, as imagens ao longo
dos anos deixa de existir criando uma inovação
que não existe. A mente humana concebe o pasigráfico.




SONHO FICTÍCIO


Os Reis procuram o seu trono semelhante
dentro do castelo da fantasia
sorrindo para a janela do horizonte
aonde está sempre a coroa da sobrevivência.
Na piscina lavam as mágoas das negrelas
e festejando no final do dia a união
de um abraço familiar com a sentinela
regressada de uma parte longínqua para a noção.
Será que vivo nesta vida sonhadora
imaginando a percorrer várias divisões da casa
perdendo e encontrando a entrada e a saída protectora
quando estou a desvanecer o esforço da esperança.
As alegrias apagam as velhas emoções
dialogadas por um sofrimento conquistador
ficando esquecido para a história dos anões
(silêncio com o silêncio solitário esquecendo o pormenor).
E, quando sonham encontram o que não sabem explicar
nesta saga fictícia para o real das regras do jogo
indo lentamente sem se ver os anos a esgotar
de um tempo formal dependendo do lado.
Pela manhã ressonho com intervalos da consciência
de como não passou de uma piada estranha
questionando as experiências antes da lembrança
querendo ser personagem na sua campanha.




IMAGEM COMPOSTA


As aves emigram à procura do Verão
os cães ganem para procurar o cio
os gatos são pardos com a escuridão
os peixes agrupam-se para o baixio
as árvores morrem de pé
as pessoas aguardam o último suspiro solitário.
Unidos numa só matéria que sabem quem é
através das diferenças de um outro primário
que o descreve com um olhar de palavras.
Afastando as poças de água que forma na estrada
inovando sempre à mais instante produtora
deixando para trás uma estrada na procuração da retaguarda
saindo dentro da raiz para a vida e confrontando
dentro da esfera sem saída para a vergonha da liberdade.
Ninguém me diz para ser energia de um relâmpago
para libertar a acumulação de electricidade que existe
na respiração de um cálculo que subestime
a reacção de não poder mais com o desânimo
e escutando tudo à volta e dizer que sim ao sublime.
Vejo os nossos filhos a serem roubados a sua carisma
à porta da honestidade sem imagem vista
tudo se esconde no seu próprio casulo
resguardando a segurança em frente com a luta
servindo de controlo para a função do século.
Porque tenho que ser o Senhor e os outros Animais
circulando nesta jaula do que sabe mais
por fim vou abandonar esta passagem do nunca mais
e ser outra coisa qualquer sem memoriais
para o tempo que o leva a ter o seu tempo.
A minha presença conjuga-se com os pensamentos
adaptado dois conhecimentos e formar um "o corpo"
mecanizado ao máximo com os totais compostos.




CHAMAMENTOS ASSOMBRADOS


Faz-me sentir vazio olhar as luzes
da cidade através do mar percorrido
pelo vento uniforme com cintilantes
estrelas que pairam no céu cinzento.
Chamamentos marinhos ouvem-se sem
direcção certa como vertiginosas
assombrações vivas sem quererem
assustar a mais bela presença.
Do outro lado do mar ouvem-se chamamentos
de alegria, de ódio, de imaginário,
esquecendo-se do enquadramento
por este valor natural temporário.
Descarregam o stress em formas artificiais
imobilizados pelo mais original silêncio vivo
imaginam como seria os seus sons faciais
a cada momento que passa pelo seu uivo.
Assusta-me quem se assusta com estes chamamentos
vindos de uma vida indefesa sem armas,
sem ambições monetárias, apenas proprietários
do seu habitat por nós invadindo as retinas.
Por mais selvagens que sejam nunca se revoltaram
contra o Homem, a não ser pelo instinto de sobreviver,
quando isso acontecer ele sente-se pequeno ao
mais pequeno ser agrupado com uma raiva de enfurecer.
Consideramos que o Homem e o Animal têm instintos
ambição-sobrevivência. A ambição será a de a ter
mais procriação para manter a espécie perfeita
com a sobrevivência do predador de a destruir.




FRASES ETERNAS


Belisco o invisível desconhecido
que me suga para o suposto
transportador, em parte, com o olhar
compreendo o que é para avisar
a alguém nunca sendo ninguém.
No mundo louco o olhar é desdém
ao rótulo do aparecimento da difamação
de forma educada com a circulação
de circulares por entre as idades
concentradas nas frases frequentes
que sempre serão eternas com o país.
As palavras prendem-se à pátria da raiz
trocando o testemunho da noção da nação
palpitando uma reviravolta da sobreposição
da força perdida nas ruas paralelas.
digam que são cartazes com falas
para não gritar tanto contigo.
Rola, rola, a bola-de-neve para o antigo
a democracia não faz revolução
e se fizer é perdida em vão, em vão.




CONSOLO INCÓGNITO


Este facto entre a presença e o Mundo
tem as suas formas de manifesto
deixando para ti a continuação
que deixáramos sobre a salvação.
Somos pequenos neste grande que é pequeno
defronte a uma incógnita tratável de sentimento
servindo de alegria à última esperança
que alcançaram para superar a anuência.
Para onde se movimenta a direcção a traçar
nos conflitos com a mente a mudar
reflectindo o progresso de quem ouve aplaudir
que o alento servirá de consolo para rir.




QUERER OU NÃO QUERER


Ergo os braços para a conquista
de uma parte esquecida, duvidosa,
quando não conheço a questão da pergunta
que treme por uma resposta corajosa.
Delineio a fronteira do abismo
à desconhecida língua estrangeira
perseguida pela incerteza de um poder fino
da aquisição que cismo ser a derradeira
através da combinação complexa da propaganda
substancial de uma velocidade sónica.
A demora não espera pela correcção pálida
formada pela inquietação própria
com a existência de um ponto neutro
consoante a constante variação variável
modificando o estado da pureza do concreto
manipulada por uma fantasia amável.
Sou anestesiado moralmente por uma ilusão
filtrada e impositiva do prazer artificial
que retiravas por certo sobre uma equação
da imagem que transporto para o real.




ESPAÇO DIMENSIONAL


A velocidade controla os movimentos
do meu ponto de vista fixo sem olhar
nesta imagem cega até onde vai circular.
Corro ao seu encontro com passos lentos
deixando-me absorver sobre o desconhecido
anunciado com fantasias de várias cores
sobressaídas à imagem transparente de fortes
contornos alinhados de ilusões ao plano comutado.
Bombardeado de informação constante
ao abrir uma página formada de energia
para com a realidade infiltrada que se pronuncia
com um nível a desejar eficácia adjacente.
São os computadores que me faz transfigurar
nesta navegação virtual sobre o multi
população abrangente ao raio vezes o pi
movimentando o constante Big Brother.
Sou e seremos estudados para a confidência
de uma doença a acabar que está a surgir
e a alegria desesperada com a solidão a ferir
dentro do casulo de uma velha coincidência
embarco sobre o meu corpo procurando as motivações.
Protegendo-me de ultra-violetas de uma noite branca
a fantasia sobressai para a fantasia que embarca
sem passageiros presentes na história dos botões
de olhos fechados durmo sem te sentir que existes
esvaziando a mente de um assassino na T.V.
acordo e repito todos os dias o sono leve
e com irritação frequente digo-te naturalmente; ADEUS.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017



INERÊNCIA


O tempo vai, o tempo vem
neste planeta planador
de origem incerta e desdém
numa lógica de um historiador.
Escuto e escrevo apontamentos
da existência ser só existência
nascemos e descendemos
no além da morte de inerência.
Saudades dos dias de ontem
o de hoje deixa dúvidas
nas surpresas que contém
na selecção das escolhas
determinadas por um resumo
de um passo de um caminho
dando por certo o rumo
reservado a um nascido.
Somos força inteligente
oposta ao desconhecido
da realização do expoente
demonstrada ao Mundo
A cultura é de costumes
tradições progressivas
das futuras sociedades
de futuras ideias apelativas.




PASSAGEIROS


Escrevo palavras que te faltam
ler e compreender o teu desejo
de descobrir o teu significado
com a presença real rodeiam.
Cada um descobre em si a verdade
de uma angústia desenhada escrita
saindo algures de uma pessoa perita
no entender entre o Mundo desafiante.
Obstáculos, promessas, falsidades a vida tem
no caminho por onde passamos e perduro
alertas que o presente fez o passado juntos
na conquista em estar na primeira contagem.
A fortaleza cria uma força para não invadirem
o espaço criado pela idade de um respeito
deixando para trás o que é devolvido
em que fez ser no desenvolvimento que permitem.
A vida é uma lição desconhecida nos vestígios
passageiros que esqueceram na estante poeirenta
afinal agora ainda é contemporânea retratada
num futuro que ainda não sabemos os argumentos.




IDEIA DO PASSADO


A minha inteligência é natural
nunca estudei para ser formado
num diploma superior sem trabalho
pagam para aprender o genial.
A facilidade após sacrifício
é um sonho alto de ilusão séria
onde a esperança seria a preferia
ambicionaram um futuro sem princípio.
Recomeçar a nascer por defeito
as coisas seguras deixaram o seu segredo
como foi profanado o regime do Estado
depois da ausência ganham mais feitio.
As estatísticas são previsões incertas
de dois pesos e duas medidas por uma média
referente a um tempo passado na réplica
no descuido do segredo de acções corruptas.
Ter ideias para quem não sabe o saber
somos notícias testadas numa inspecção
apresentável verso com uma introdução
a um público que nos sabe aprender.
A vida, o momento, o acontecimento
são as palavras e imagens na memória
de um tempo a recordar uma romaria
para um futuro que sorrimos de afecto.
Querer o bem-estar prometido que é roubado
viver o presente imprevisto de oscilações
no relativo cálculo da estimativa de oposições
a uma ideia que resultou no passado.




POLÍTICA


A política figura-se na astúcia
uma maneira hábil de agir
dentro do sistema da cortesia
observando os cidadãos entre si
nos conjuntos das formalidades
quando bem educados. Ter etiqueta
na urbanidade das delicadezas permanentes
com a arte de dirigir a atitude administrativa
que servem de base às planificações
de uma ou mais actividades do Estado
elaborando a ciência do governo das nações
designada por um cidadão representado
formando o poder executivo superior
na directriz de uma norma do regime
politicamente organizado por leis à priori
dado o estado social, classe, profissão, nome.




MUNDOS EMIGRADOS


As pessoas acreditam no orador
as consequências hão-de surgir
num mundo hipócrita a intervir
numa política de elo dominador.
Somos muitos e tão pequenos
não temos Poder de poder entrar
controlam as manifestações de libertar
nesta prisão de obrigações nos restritos.
Existe sempre a mendigação de comandar
querer ser o primeiro Mundial
ser a desunião da igualdade Universal
nada é igual ao neutro de querer mudar.
Somos a cultura de valores esquecidos
que faz mover uma moral dos inventários
dada como fraca aos valores monetários
escravos inferiores num meio sem meios.
Somos controlados por um sistema líder
impor a sua acção numa selecção obrigatória
no erguer dos escombros da crise tributária
sem reacção que faça parar este Poder.
A Sociedade é feita pelo Poder dos políticos
profanaram as nossas condições deste país
que nos viu nascer na ambição desde petiz
a nossa pátria procura outros mundos.




VALOR ACRESCENTADO


Um ponto verde pode ser diferente
nos olhos observados neste mesmo mundo
a opinião e a compreensão é relevante.
As notícias transformam o momento
de um acontecimento prometido
roubado no lucro a crescer ao relato
bom e muito mau acordo dado
ao manifesto do povo pagando o facto.
O valor acrescentado aumenta as contas
indirectas para o povo ajudar na dívida
das leis dos deveres sobre as políticas
imposta como obrigação ao ser invadida.
Trabalho efectivo e colocado desapareceu
o preço desceu nas tabelas de esperança
a entrar na insolvência no banco do réu
de uma negociação amparada na avença.
Ninguém aguenta a austeridade imposta
numa crise de subsídios e promessas
para uma educação melhor com a porta
aberta para um futuro melhor que procuras.




CARTÃO DE COVARDIA


Todos nós com um fato e gravata
somos todos importantes esquecidos
num sentido que ainda arremata
a actual estabilidade de murmúrios.
Ninguém dava valor a um número
por ele isolado valorizado de fraco
a acumulação de injúrias deu erro
foi crescendo na inflação de encher-o-saco.
O psicológico habitua-se ao ambiente
vivido como não esgota-se nas gerações
revoltadas de não saber viver como pedinte
de viver outro dia melhor de soluções.
Na solidão de sonho pensa a realidade
imagina, imagina a situação cada dia
acorda numa posição que sustente
a força de forçar de ser outra covardia.
Fogem e pedem socorro no mundo político
as condições não faz outras acções
o espaço fica mais pequeno e neurótico
num ambiente que as visitas não tem cartões.
Vidas clandestinas num lugar onde nasceu
não tem morada certa mas está cá nasceu
com um sorriso uma inocência nasceu
num percurso por lá por cá onde nasceu.




FORÇA DE AMEAÇA


De um lado existe mais peso
com um regime forte e poderoso
alimenta-se de equilíbrio deixado
uns são o progresso de renegado.
Círculo giratório no passar
em aprender a ilusão de confessar
em frente a um juiz surdo e cego
no acto menos digno no alter ego.
A nobreza multiplica a pobreza
que serve como útil à fortaleza
de um país pacato e honesto
nas mãos do poder desonesto.
Abreviando a força que todos temos
nos braços caídos para os bairros
estimando a estimativa de viver
na sobrevivência que sabe manter.
Os cálculos são estudados nas pessoas
somos as matemáticas previstas
na orientação do movimento
gerido no meio sobrado no resultado.
Cada um é um na volta presa
de como veio de trás e em defesa
podendo ser passageiro a presença
na posição envolvida de ameaça.




DISCURSO


Ao apoiares a vitória e a derrota
plantas ódio entre o adversário
oposto em querer vencer a conquista
fazendo convidado em mais um número.
Ter o poder de ter o poder absoluto
ser invencível ser imortal ser o primeiro
significado o domínio de nível alto
de comportamento sustentável pioneiro.
Alterações de retirar do pobre para o rico
alterações de modificar leis conjuntas
alterações de explicar qual o mexerico
alterações de entender as maneiras.
O sistema está formado de muitos anos
quantos anos tem a profissão corrupção
de partidos iguais ou parecidos
num outro país com a mesma ligação.
Somos jogadores nesta sociedade de elite
moderamos a paciência de melhorias
os anos passam sem a mudança pretendente
neste país afundado de dia para dias.
Discursando o contrário de falsa esperança
na ambição de investimento duvidoso
se o futuro sorri com um Governo faça
alterar o acordar com um sorriso.




ETAPA VENCEDORA


Olhamos para um descendente vivo
e perguntamos como era o primitivo
no seu prosseguir aos dias de hoje
na evolução deixado para o já de hoje.
Somos uma presença dos nossos
apresentada como alvo dos recursos
a fonte da natalidade que não esgota
gerações novas mudando a derrota.
Como eramos numa época passada
todo o tempo muda a partida e a chegada
de outros tempos de tristezas e alegrias
na mudança de melhorias das avarias.
Inventos que ajudaram e afectaram
na prolongada maquinaria que preferiram
no esforço roubado ao mais fraco
mais numeroso ao contar o troco.
As somas ficam nos cofres do Governo
ao dispor dos políticos usando o cerno
dos cidadãos depenados admitindo desculpas
quando não chega a soma das etapas.
Liberta-te das correntes que te amarram
no passado sem futuro que te obrigaram.
Arrisca a escolha que julgas melhor
no futuro sem passado que julgas vencedor.




ELIMINAÇÃO


Numa novidade há surpresas
informando o alerta prejudicial
na interiorização de causas
impostas como obrigação penal.
Estamos cá para lutar o futuro
deixado ao próximo do camarada
do descendente que lutou o puro
de uma liberdade dada como dada.
Caímos nas ruas a protestar o pão
de um passado rico e preso
ordens a cumprir a eliminação
de um conforto em estar liberto.
Dependendo do dinheiro da troca
em outro bem na vida de uma fé
de continuar alimentar outra boca
passando na sociedade que vai em frente.
Nada rouba a nossa alegria
de um povo cheio de festas e romarias
num destino a visitar na memória
de recordações e sabores das iguarias.
Num país falido fantasiam a divulgação
transmitem um sonho sem cultura
num programa desactivado sem acção
servindo de depósito de algo impura.




POLÍTICA CULTURAL


Os culturais revoltam a crise
os manifestantes fazem a força
somos a minoria que alcança
incógnitas no código morse.
Transmitem entretimento
para um povo atingindo popular
de risos e fantasias a extravagar
o sonho do melhor momento.
Esquecendo que tudo o resto
não foi bom de querer sonhar
são intervalos bons e maus a revelar
nesta sociedade descendente, apelo.
Ao passado seguido no actual
desenvolvido nas descobertas
que somos mandados nas políticas
criadas de lei e crime racial.
Das piores condições fazem lucros
com a pobreza enfraquecida
pelo global da fortaleza fortificada
movimentam o império de segredos.
Da vida de um político é política
candidataram-se conforme o estatuto
eliminem os votos do militante apto
a abstenção talvez seria absoluta.




MEIOS DE COMUNICAÇÃO


Os meios de comunicação não têm o seu favoritismo
nas notícias apresentadas em seu simbolismo
desencadeadas de modo não desfigurar a propaganda
de uma melhoria para convencer a chegada
no posto vencedor de um futuro ambicionado
em proveito de um cargo a exercer antecipado
no voto combinado da minoria que já lá está
no Poder. Somos um meio incógnito para lá
do esclarecido movimento de uma união
de vários descendentes elaborados na convenção
iludido por um povo ao escolher o próximo
na substituição de uma renovação de outro estimo
na esperança de nunca ser contra o regime
a aliança é poderosa dentro e fora sacrifica-me
no comando de uma pátria apresentada como nação
de um povo de direitos e deveres iguais como cidadão.
São e serão sempre membros do Estado destituídos
nas funções directas mas indirectamente chamados
para uma lei favorável para o desenvolvimento da raiz
do capital financeiro em pôr o movimento do país.




POLÍTICA SISTEMÁTICA


O Mundo cria pessoas de várias culturas
no sítio de onde somos todos iguais
ideias de outros pensamentos germinais
comparando à rotina de terras povoadas.
Autenticam por onde estão as passagens
em cruzar no percurso detalhado
nas palavras de modo a ser melhorado
a troca de um posto escondido nas sondagens.
Um número virtual de idas e vindas
absorvido na informação de saída
satisfazendo um corte ou uma lei taxada
para os cofres do beneficiário de boas-vindas.
O povo movimenta os seus deveres e direitos
o político movimenta os seus negócios
a polícia movimenta os seus detidos
o juiz movimenta os seus condenados.
Sistemático país gerado por uma política
dominadora de hábito inocente apadrinhado
e de obrigações a mudar para outro dominado
cargo efectivo na política de pura matemática.
Somado ao tempo tudo depende do seu favor
quando abandona o ordenado e ser livre
de um fardo que deram ao povo sobre
o empobrecimento lento e demarcado no repositor.




PAPÉIS TRABALHO PRODUTOS


Como o Mundo está feito, trocamos
papéis por produtos e o trabalho
por papéis para produtos taxados
uma incisão de cortar fora o baralho.
O trabalho e o dinheiro desaparecem
nas mãos dos pobres sinceros e honestos
nas leis impostas como obrigação que merecem
a sociedade futura sem futuros longos.
O círculo do ciclo não mexe já são fixos
como pilar principal no movimento global
as rotas percorrem por cima e nos baixios
como golpadas paralisantes no próximo habitual.
Nasces com dívidas sem sentido de culpa
és vítima à nascença por uma política
dirigida com dinheiro na falência desviada de culpa
num programa de negociação com a lei de política.
O negócio nunca é mau para todos nós presentes
descendemos e somos descendentes
numa terra com moral diferente dos pensantes
alinhadas num catálogo referido como falantes.
Não está certo o presente onde estou submetido
no cumprir obrigatório num país de liberdade.
Não está certo o futuro onde deixo o remetido
no protestar por direito num decreto aparente.




DIFERENÇA


A cor faz a diferença no país nativo
o desconhecido tem interrogações
nova integração no meio das emigrações
o sítio faz a pessoa além do emotivo.
Descobre a permanência no horizonte
habitado de mistérios e surpresas
o multirracial dá-nos forças de esperanças
esperamos a ausência de um tempo distante.
Caminha a vida descobre-a no possível
o impossível é um desafio de coragem
conseguir o querer para esta contagem
no ciclo de cada respeito ao ser espiritual.
O jogo que também perde o seu medo
ensinamos e aprendemos a viver cada dia
no porquê de perguntas para a memória
seguir o seu melhor no curto tempo contado.
Os ricos ajudam outros ricos a ser mais
os pobres roubam os pobres com fome
acredita, acredita que tudo também come
acredita, acredita do dia do nunca mais.
Somos a maioria lamentada no combate
de ideias autoritárias com a opinião do gosto
com a sua infância em que viu um acto
de bom de mau na sua compreensão influente.
A Humanidade é impulsionada nos ecrãs de t.v.
a imagem leva constrangimentos e remorsos
uma outra raça oposta à reacção dos motivos
de aceitar a confiança interrogativa pelo que vê.