sábado, 30 de julho de 2016



OFERECER E ACEITAR


O menino lindo também é pobre
a menina rica também é ingrata
as pessoas misturam-se por nobre
na parte de fora de um aristocrata.
Demonstrar o que queriam ser
poder fazer e ter o olhar permanente
ter tudo e não ter nada para viver
oferecer e aceitar tornasse diferente.
A suposta Luz abre-se perante alguém
da mesma forma que a aceitarão
desenvolve uma sequência do além
a motivação nasce por recriação.
Nada está acabado em concretizar
a finalização nunca tem fim
o inimigo volta sempre a espreitar
quando está a um passo do fim.
O meu sorriso em muitos é perturbador
uma inteligência incerta de decorar
a escrita apenas foi um Orador
uma dignidade para quem invejar.
Apenas sou natural na minha presença
a contentação fica guardada até sair
apenas te quis a ti em medir a minha força
a certeza de cá estar e de te sentir.




ALIMENTO SUPLEMENTAR


Não quero ser uma cara de estrela
a olhar para o futuro. Fujo
às primeiras páginas que me transporto
no dia-a-dia. Imagino uma sequela
omitida dentro de mim;
também, está no inconsciente em ti;
por isso és tão importante como o clarim
a tocar dentro de ti, sem notar o som si.
Aprendo a conhecer pessoas a dizer algo,
em que, instrumentaliza a minha vida,
alimento suplementar que difunda
outras origens, a transformar diálogos.
Não importa ser-se "amador" ou "profissional"
todos também erram, todos também são valores;
aliás, grandes inventos vieram dos pobres
inventando os seus objectos de modo artesanal.
Enfrenta-te como me enfrentas e descobre os resultados,
tira uma conclusão de ti no teu contínuo,
apenas tento dar o melhor como ser humano.
Sigo várias imagens nos seus passos passados.




OUVIDO LIBERTADOR


Quero ser quase tudo nesta fantasia
com a alegria nos olhos
dizer o que imagina
nos recortes de um papel oculto.
Ver o Mundo movimentar com o tempo
esquecer os deveres obrigatórios
deixar cair um dia morto
renascer e escrever imaginários.
Ouvido libertador pela presença
de empenho incerto de um sonho
reservado a um tema de criança
invejando o seu natural profundo.
Pelo conhecimento de mim próprio
do meu Universo abstracto
ainda por descobrir o solidário
que me faz ser comparado.
Rodeia-me elementos transportantes
para o jogo do vai-vem
onde a vida se pronuncia presente
nesta rota por ela embevecem.




VIDA E MORTE


A morte pode acontecer a qualquer minuto
as minhas palavras nunca levarão
o resto não sei no qual faltarão
nesta aventura de tempo imprevisto.
A memória é mais presente do que o passado
rápido instante de existir sem presença
mais forte que o poder reserva
a cada agitação de um gesto esquecido.
Programo o destino no caminho mais longo
na fúria de viver e morrer a única certeza
enquanto vivo e o resto é só uma proeza
alinhada no momento guardado no monólogo.
A minha vida ninguém a faz atrasar neste tempo
mesmo escolhido por outros por destino
o meu presente é assustador ao digno
desta cara não te esqueces até ao antigo.
A vida e a morte anda lado a lado
a dúvida persiste como vai ser a morte
o último sofrimento da certeza consciente
quem vive sofre mais com o reunido.




ENERGIA


Ando às voltas de voltar
com uma conclusão ao ser tudo
é bom, desde que, não a forçar,
ao ser interrogativa esta forma de estudo
tornando a vida solitária e penosa.
Procuro sempre quem me indique
para não ir a pique nesta prosa,
assim acontece, assim fique,
claro, tudo nos acontece aprendesse
a caminhar seguro com os erros.
Às vezes penso como não sentisse,
a pele a sobressair dos poros,
por coisas iguais e idênticas
com energia negativa e positiva.
Procuro a sintonia dos erros das formas
causais, da arquitectura da ogiva
entrando em conflito psicológico
com remorsos a afins de personificação.
Deixar-me cair, e levar-me pelo rio longo
até encontrar o instinto na pré-lotação.




FACES


Todas as vozes na minha cabeça,
são ideias, imagens e tudo o resto,
ajudando a suportar a ameaça
do precedente, de melhorar tudo isto,
sem poder explicar à alternativa.
Escolher o momento cuidadoso
de atacar e defender com a vida,
ao grito de guerra silencioso.
Apoderar a conquista dentro da batalha
pela imagem que represento
sem argumento fixo, com a falha,
das várias faces em que sou composto.
Excêntrico, egocêntrico; extrovertido, introvertido;...
Tentar expandir a energia total acumulada
à mais próxima emoção prolongada de sentimento
sentir o abraçar do abraço da amizade.
Generoso e emotivo do conforto que me deram
na troca da moeda, propositada ao agradecimento
do retorno ao gesto simples; e nunca esquecerão
a presença da sublime apresentação do fragmento.




POSTURA


A minha vida é um cálculo sem resolução
no qual, afirmei as minhas decisões
e em outras opus-me ao que servia de atracção
às incógnitas com determinações.
Tudo e pouco foi retribuído,
por aquilo, que se vive progressivamente
e o desenvolvimento será merecido
nesta oportuna oportunidade.
Conquistei conquistas, sonhei sonhos;
mas nunca levo o que cá deixei
sem nunca me pertencer, apenas foi vivido
por algo que fez ser supérfluo pelo que vivi.
Para quê mudar se está tudo avisado
toda a imaginação esconde uma opinião
talvez venha alguém para ver o resultado
por fim a experiência tira uma solução.
Sou um exemplo ao olhar alheio
reflectindo na imagem que me faço conhecer
à incógnita sem liberdade como meio
de apresentação a quem quer ver.
O suposto é mudo com o silêncio
dialoga num termo imaginativo
julga a imaginação do silêncio
um poder de inventar o imaginativo.




ROGO


Criamos um poder nas nossas mentes
que simboliza, que retrata em forma de crença
um poder que ultrapassa os limites
a alcançar iludido a aparência
confraternizada pela esperança desafiadora.
Devolvo-te o conceito que me forma
em pessoa nesta atitude prometedora
por ser simplesmente a divulgação de uma chama.
Guarda a fé interior que nasceu contigo
e transforma numa verdade para ti
questiona-te e responde em busca do amigo
próprio a servir o teu pensamento por aqui.
A minha crença é a proposta de um jogo
até à vitória de conseguir conquistar
a paz interior a harmonia do meu rogo
sobre a minha pessoa na procura de estar.
Enterro o complexo de inferioridade
ao ser comparado por uma certa inteligência
que vendeu a alma ao diabo sorridente
sem valer de nada para a minha vivência.
Tudo o que me rodeia é relativo para o que vou ser
o que preciso para mim e por fim posso abandonar
fazendo-me forte na rejeição e no querer
com os sentimentos que faz habitar.




RELÓGIO ANTIGO


Acertei o relógio com um relógio antigo,
as recordações vieram à toa; de lembrança
senti vontade de recolher para o abrigo
dos atenciosos braços abertos, de façanha.
Silêncio perpetuado de excitação
controlado pela serenidade existente,
encontrada na fúria e no amor; então,
talvez esteja um pouco perseverante.
Insisto em ser o mais possível, em ser,
de firmeza pegada com a alma gémea,
recordar o doce, o amargo, que há em ser
dentro da imaginação, e por fim atea
uma brisa que passa entre nós.
Nada é estranho a não ser o tempo corrente
normalizado para descobrir os tons
das originais horas, dos breves dias coerentes.




SEM TÍTULO


o coro inicia

Fomos demarcados
nesta bancada em meia lua
onde contam todos os segundos
cronometrados nas palavras oblíquas.

o coro surge

A imagem do povo de vez em quando
vem à memória numa imagem filtrada
nas águas como isco para o predador
para a sobrevivência adaptada.

o coro surge novamente

Ao centro do semicírculo, mudo e cego,
nas palavras escritas ao ser ouvidas
inalteráveis as suas formas de posicionamento;
ora de frente, ora de lado, ora de costas.

o coro intervém

És a bancada envernizada
para que não haja xenofobia
nas classes de diferentes derivadas
capacidades humanas-"fobia"-.

o coro acautela

Para que também não haja
um sequestro anónimo
traumatizante, ao ouvir de beijada
servindo de resolução caótica.

a conclusão do coro

É claro que não é por mim
nem por ti, vamos alterar
a função do clarequim
prudhmmesco de avaliar.




VIRA-CASACAS


As afirmações e os reconhecimentos
da tua imagem estão a desaparecer
dentro de um poço profundo
num desespero de gritar a todos
em seu auxílio para inverter
o conselho esquecido e perdido.

O orgulho desprevenido organiza
traição ao mais pequeno erro
contra toda a contradição
quando a parceria encruza
na opinião de se tornar meandro
para com a comparação da constituição.

O teu nome já não é tão facultativo
à poderosa versatilidade confidencial
contigo arrastaste a suposta credibilidade
depositada em ti ao motivo afirmativo
exaltando todos os gostos de forma cordial
ao palavreares num "português" meio diferente.




EXEMPLO


Os criminosos e os inocentes
estão em todos os lados presentes
só que uns são condenados
e outros abolidos.

Justiça cega de justa justiça
abrangida de uma causa postiça
os dedos apontam ao mesmo
sofrendo o nervoso espasmo.

Quando apontares aponta a um
que tudo diz que é algum
de força sem medida a ter
dum passado que faz esquecer.

Estando dentro da corrupção
proporcionável à reacção
num fechar de olhos discreto
alertado pelo o esperto.

A culpa é da giratória transitória
abafando a verdadeira história
que pensamos iludir abertamente
para fazer conhecer aparentemente.

Deixa estar que eu meto uma cunha
por seres diferente da escumalha
e a tua será o aperto de confiança
sortida para uma aliança.




PREÇO SEM FIANÇA


É difícil de aceitar a inocência
de um condenado inocente
preso à liberdade coerente
preparado para um julgamento sem fiança
com juiz rigoroso à lei.
Não podes mentir, nem podes dizer a verdade,
do que és acusado, e nada fizeste.
Só tens de dizer "que seja feita justiça com a lei".

Quem paga o que não tem preço.
Quem recolhe quem nunca recolheu.
Quem agradece quem nunca agradeceu.
Quem traceja o que não tem traço.

Posição inexplicável ao pensamento
com a verdade sem mostrar uma imagem
para o desconhecido sábio da mensagem
do desespero, para o concreto,
lembrar para esquecer o que foi doloroso
sem confiar em ninguém por perto,
ignorando a voz protectora do acompanhamento
odiando as palavras de consolo.

Esquizofrénica solução para a realidade
potenciada para o que não quer ser
com as sombras da memória de poder
conter uma ajuda para a versatilidade.




ARREPENDIMENTO


Acham pena aos ratos pequenos
não te esqueças que vão ser grandes
para ter mais ratos pequenos
de que não gostas quando são grandes.
Em praça pública vem a notícia
pagando um preço do sofrimento
justo ou não causando a uma família
apenas ficou o arrependimento.
Macabra situação assistida na pele
às vezes de sangue virgem
nas lágrimas de um choro dele
a realidade é tão próxima da miragem.
De noite é escuro e de dia tem luz
qual a diferença da vida memorizada
tendo sempre um túnel com luz
posta em liberdade na prisão memorizada.
Ficando sem espaço com tanto lugar
o teu esforço e o teu lucro conquistado
pelos objectivos em frente ao teu olhar
no arrependimento que eu não acredito.
Longe disso até nunca recordar
a morte é eterna a pena alguns anos
a liberdade não sabe recear
por dentro do crime que cruzamos.




MÍSTICA


A forma adequada não existe
é o relativo do acontecido
sem poder viver sem culpado
a transmissão recorda e persiste.
O agora há a continuação futurística
sem idade para acabar até um fim
a demora não tem horário até ao fim
pelas emoções unidas em torno da mística.
A existência comanda a vida
deixa ser seja quem for
ao limite das leis no interior
oportuna opinião ao ser ouvida.
O erro procura uma solução final
nem Deus é perfeito às expectativas
zeladas no querer em todos os dias
nunca é muito a abençoar o principal.
A concretização é tomada por objectivo
num comentário singular desafiador
hesitar só faz perder tempo a entre-por
na velocidade de tamanho aumentativo.




CONSCIÊNCIA


Por mais que sejamos bons
passamos de "bestiais a bestas"
um valor de atitudes impróprias
tonificando os seus tons.

Os amigos tornam-se inimigos
a única pessoa confiante é a tua
a consciência pesa sem culpa
alguém também ganha remorsos.

O tempo é vingador
a suposta vitória é só uma
a palavra dilata no diafragma
ninguém gosta de ser perdedor.

Não podem ouvir e falar
do gelo derretido em água quente
uma parte da vida ficou pendente
lembrar na hora para quando voltar.

Esquecer a parte má por amuleto
rejeitar a hipocrisia da verdade
sentir o mesmo respeito perturbante
libertar a personalidade do poluto.




MAPA


O futuro não me preocupa
o passado é mais doloroso
do futuro nada sei como é o mapa
para prevenir o remorso.

Entender o que posso fazer
sobre a sobrevivência intelectual
agir de forma a entender
as ideias dirigidas em pessoal.

Tenho de quem nunca olhou
um respeito de valor diferente
através do silêncio que gritou
por um olhar atento e penetrante.

A alegria é o resultado de cada um
perseguida pelos antepassados
podendo desaparecer a falta de um
e estar sempre permanecidos.

Dizer porque está vivo na existência
nesta história da vida a elaborar
consoante os motivos e a aparência
desenvolvida na sua frente a passar.

O surgido é a minha preparação
talvez derrote talvez perca
dentro do limite de uma solução
mecanizada em pôr em prática.




DITA


Os filhos dos nossos filhos
vão-se cruzando por entre
a bravura dos antepassados
nos caminhos de tal sorte.

Mundo perigoso de traição
para com a próxima presença
a desdita explica a solução
do carácter que fazes de ameaça.

Ter medo de perder
o que tenho e o que não tive
nesta magia eterna de viver
cada momento comigo esteve.

Memórias que não apagaram
as cicatrizes de um dia
naquilo que todos falaram
e o medo do porquê fazia.

Vitima do fracasso acordo
sobrevivendo pela coragem
sem se esquecer do prestado
a julgar ter como homenagem.




A RETER


Tens essa cara de pessoa
diz quem és e quem foste
só tu sabes o bem que viveste
o teu carácter é a tua coroa.

A tua expressão fala por todos
todo o pormenor é detalhado
o forte olhar nunca é esquecido
no meio de todas as estrelas.

Os dias e as noites
às vezes são trocadas
nas palavras notificadas
com os diálogos retentes.

Modificaste-te num pouco diferente
o medo não te largou
apenas menos no que gritou
nesta vida finalizante.

Talvez a tua presença fique cá
guardada com uma recordação
justa à própria razão
o que fizeste quem esquecerá!




IMPÉRIO MÁGICO


Só penso no presente
deixo para trás as memórias
esquecidas através do frequente
a supor quais são as ideias.

Transformo a vida num puzzle
procuro os verdadeiros encaixes
dos pedaços do meu zelo
abrevio e prolongo as messes.

A vida é feita de satisfações
dos sacrifícios que se tem de fazer
para a vida ser alegre de emoções
querer ter o infinito prazer.

Ficar rico de conhecimentos
pelo meu império intocável
com os imperdoáveis sentimentos
que me faz ser admirável.

Aos momentos por objectivo
em realizar a minha pessoa
tirar fora o comentário relativo
rodar outra perspectiva que soa.

Funcionar a parte psicológica
a fonte de tudo existente
descobrir a chave mágica
para abrir a porta seguinte.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016


MAR DE FRAGRÂNCIAS


Oh mar! Como vais e vens
nesse teu silencioso oceano de resistência
não ouvindo os gritos que nele se escondem,
as lágrimas que desaguam desde a infância.
Dás a ilusão do teu mundo ser maravilhoso
de algas de diferentes cores e peixes
que sobressaem nos magníficos corais formosos
sem ausência da sobrevivência por um ex-
-predador. Ágil mestre viajante com destreza
para com os barcos, seguindo o rumo certo,
incerto temporal que por aí tanto preza
por um regresso a casa com o perigo por perto.
Oh mar! Engoles este teu mundo
silencioso de lágrimas desde a infância,
confuso de quando és sereno ao olhar profundo
de um adulto, sentindo a tua fragrância.


SOPRO LIMADO DE BRISA


    Como tu és fugaz
Sem te ver vento
Quando vens a chegar
Rodopiando por baixo do tecto
Falso para limar as minhas arestas
De ti só sei o teu nome
Das várias pressões
Salientadas de prenome
Ou mesmo escrito por escrivãos,
    Como tu apareces e desapareces
Numa aragem de um sopro
Sentido algures
No peito na cabeça no corpo
Arrepiado da emoção mental
Abrigada no ninho-coco
Em cima da árvore personal,
    Como é que me persegues
Quando vou sem destreza
E me travas aos entes
Próximos da madureza
Por ti são acordados
Sem que não oiço nem vi
Se foi de noite ou de dia
Algum em que não te vi
Quando adormecia.


SENHA


Abstraio todo o ser em mim
para poder ser quem sou eu
chegando até dizer o meu nome por mim
ao lado do vazio ao lado do que encheu
nesta noção do que imagina em seu feitio
sem bandeira apenas de espírito navegante.
Deixo para trás o mau e o preferido
em bom grado para um rápido instante
ao recém-nascido do que ainda sou
e a idade vai esperar até não chegar
no além da fronteira que me ultrapassou
o mais o não ser e o ser da parcela a adicionar.
Independente da idade da época que tenho
para um espaço sem saída
sem perdoar quando a senha
abandona a esperança da memória tatuada.


MISTÉRIO


O que é que fiz quando
não sabia o porquê
cometi algum erro
conta-me essa parte
quando estava a aprender
um novo truque
para me comprometer
aos confusos dias alfaqueques.
O que é que aconteceu
quando tinha nascido
viste o que se sucedeu
nessa data querida
que todos sonhamos requerer-la
de voltar atrás e fazer tudo
como a vida planeava
sobre o medo mudo.
O mistério abre-se lúcido
nos novos dias que recordas
o quanto imaginámos com a fuga
dos segredos ocorridos
oponentes a um aviso
respeitado a quem se destine
precocemente de um alívio
procurando um olhar que se distingue.
O que é que continua
quando eu não existir
transmitem a mensagem da queda
da avalanche a colidir
ao mais rude momento
que o sabemos eternamente
fixo ao pêndulo perfeito
de como será tudo diferente.


MONÓLOGO


As ideias divergem sobre o assunto
concluído de um presente progresso
pelo monólogo extraído do passado.
Defendida a sua posição como pessoa
da sua inocência que não sabia
fazer-se existir nesta saga nacional.
Que mais tens para dizer, que se associa
ao global da história transcendental.
Explicando numa forma convencida
a certeza glorificada pela glória
de um único pensar compartilhado
com pormenores benéficos à autobiografia.
Retratada a personalidade exposta
a um conjunto de reacções bilaterais
de um momento que nunca volta
igual com os mesmos fundamentos liberais.
Por mais que mude o sentido natural
ele tem uma força de comunicar
o que era oculto na imaginação global
transportada com a verdade de avisar.


SUICÍDIOS SILENCIOSOS


As dúvidas suicidam-se automaticamente
e os inteligentes e os menos incendeiam
e reconstroem o contemporâneo para sempre
que está para além da conclusiva resolução.
Todas as conversas e palavras que dizem
perdem-se no ar ou sobrevoam para outros países
e sempre dizem que podia ser melhor ordem
ao olhar em volta e sentir outros podres
que ajudam a renovar as feridas.
As feridas sentem-se mesmo que sejam
num outro corpo aleatório com as porradas
da aproximação nesta propagação
e digo que já não estou prevenido
tremo com o bem-estar que está a ser corrosivo.
É difícil sair à rua e respirar ar puro;
já é difícil com o difícil a ser difícil no cativo.
A parceria social retoma a querer sociável
para não ser atingido pelos deveres do obrigado
e esquecendo os direitos de quando será exclamável
à petição de princípio em que foi jurado.
As opiniões alargam-se na terra dos lamentos
preferindo em ser o simplesmente
erguendo os braços e de cabeça baixa aos pensamentos
da hipocrisia de uma geração que modificou o ausente.
De força para o Mundo inteiro suspenso
com a lei da gravidade sem parte certa para cair
limitado às aparências de um rigor consenso
perante o estatuto que não deixa de se elogiar.


IDA DE DOIS SENTIDOS


Não tenhas medo do futuro
que te reserva, ninguém sabe
o amanhã em troca de dinheiro.
Vive o mais possível que concebe
a tua imaginação, flutua sobre
os problemas que te carregam
procura uma forma da tua obra.
Pedem por ti que tanto veneram
onde tu tens um único poder
acreditares em ti próprio
para que ileso possas sair
nesta batalha campal com reportório.
Ninguém mais te conhece senão tu
nativo coração de mais valia
que te encoraja o mais difícil cru
sem pessoas presentes para te defender o vazio
abandonando esta vida solitária.
"Se não fazes pela vida, a vida não faz por ti".
Esta frase já o meu avô me dizia.
Por isso quero que te levantes e olhes para ali
onde há pessoas que não te pedem dinheiro
pelo tempo roubado que te ajuda a esquecer
as tuas fraquezas tornando a tua vida em 1º.
Explosão eminente que abraça este ser
até ao ultimo estrondo silencioso
sem notar de onde veio; realizasse
esse teu eco imortalizado que tu fizeste esquecer
na ida de dois sentidos que presenciasse.


CAMPAINHA DE LUZES


Mostra-me uma satisfação por este tempo
que não envelhece numa idade concreta
de uma noção prometida que relata
a breve história quando era pequeno.
Abre as portas do inferno e do céu
vai às profundezas livres de concentração
pisa a linha do risco que demarca a posição
rebaixa-te e salta nas partes altas de um ateu.
Constrói um castelo para governares
a tua solidão que não anda sozinha
nos confrontos por uma campainha
que te chama nestes jogos de luzes.
Caminho paralelo na tua vida objectiva
do que é e não é. Às vezes acabo por perder
a vitória que consigo ganhar no fim a querer
dar a volta a um mal entendido que retiravas
por certo. Nunca se perde duas vezes num só jogo
em que se atira sem conhecer o adversário
joga o que tens para mim joga sem árbitro
vamos lá demarcar as precipitações do abrigo.
Todos os dias respondo a uma pergunta
que faço em mim. Os fundamentos são os mesmos
que cura a minha mente o meu ego dos pensamentos
em que penso repetidamente o que era sem esta pauta.
Saber o valor e não imaginar o que há no teu olhar
das formas invisíveis das coisas para onde olho
penetrar na tua analogia em que sobreponho
sem ideia nítida da tua lógica de amar.


ÂNSIA POÉTICA


A poesia reina-me nas palavras
dando liberdade, emoções,
abrindo o passado que relembra
gestos, pormenores de convicções.
Nesta estrada que às vezes é negra
por simplesmente não havendo ninguém
que ilumine esta solidão elegia
transportado pelo olhar desdém.
Vida solitária que tanto procuras
o que a ti igual a ti na maioria
do entendimento, convencendo os contras
que habitam na tua vida solitária.
Dás-me esta alegria de como serei eu
perante ti, esquecendo amarguras,
camuflando as feridas da alegria que retrocedeu
à grande união fortificada de conjunturas.
Serei forte por esta poesia humana
abrindo-se no horizonte sobre a flexibilidade.
Envolto de mim tudo cede a estima
abrangendo pormenores com a realidade
de uma vivacidade que a compreendo
de forma de atenção, só pela presença
falando comigo como de ti fosse ocorrido;
dás-me esta força de caminhar nesta ânsia.


POR CENTO


Acabo a noite com os feixes das luzes
a embater em mim com a música a gritar
na mão uma cerveja de três goles
olhando as pessoas em câmara lenta a passar.
No outro dia tento lembrar pelo que fiz
no meio das gargalhadas com os amigos
e assim passei-te a conhecer ao juiz
lembrando os dias que estivemos todos.
As noites eram tão sóbrias que não tinham sono
pura fantasia sem a necessidade de sonhar
dizer olá quando acordo para outro turno
em querer ser grande para poder falar.
As caras eram sujas a dançar com a fogueira
destilar o álcool com uma careta
e sorrir com ela para um amigo que repara
em outra coisa qualquer na malta.
Restaurar uma personalidade existente
separada pela vida que nunca viveu
soltar a timidez para o meio do medo
gostar de mim, e, de ti mesmo, de regresso.
Pela manhã acordo e sinto que existo
no silêncio de uma boca calada temporária
estando sempre lá e depois não existo
falando de um sonho temporário.
Sempre disseste que sim aos nãos
numa afirmação solene às dúvidas
durante um dia desconhecido porque não
vens para outra morada onde amas.
Sonhei ter uma casa deste tamanho
para me sentir eu próprio quando estou só
a pensar, a pensar, imortalizado
de alegria por existires quando estavas só.
E se não vieres vais dizer que não
a toda a fantasia sonhada até ao fim
do fogo a apagar da explosão de um canhão
separando o fuzile das saudades do camarim.
Onde tudo, é preparado na terra do palco
conseguindo e fazendo a personalidade
sem sargento nem capitão apenas uma voz de eco
no princípio do fim da estrada da finalidade.
Tem cuidado que o outro lado fica ao lado
a noite é curta e o dia é tudo isso
quero te dizer as horas, quero te dizer tudo,
aceita-rejeita que te leva a isso.
Todos os dias virão e vais dizer apenas
"estou a ficar velho" a alguém especial
ao teu lado pronto a ouvir as tuas palavras
bebendo um copo para empurrar a saliva emocional.
Não olhes os problemas, olha as recordações
pela falta de alguém que podia estar cá hoje
a sorrir-te nesta partida da vida de lições
procura o teu espírito por cá estás hoje.
Vamos gritar a alguém que nos oiça
no transparente, no findar dos anos
a ver-te esquecido e velho não havendo mudança
só nos resta esperar que tudo só foi sonhos.
Este é o último tempo que nos resta
o primeiro momento do que ainda não foi feito
pelo o presente confiante da próxima porta
dentro no labirinto abstracto nunca antes derrotado.
Decora os caminhos que os cruza
faz-te sentir imponente perante a ti mesmo
quando estás só nesta cruzada
que simplesmente te fez ser unido no extremo.


SOMBRAS


Guardo as fotografias alegres
dentro da memória repentina
de um passar dilatado dos prazeres
que faz esquecer a febre maligna.
E tu estás lá parado imóvel
a olhar para mim com um ar
descontraído eterno ao laurel.
Recordo o que tive e deixei ganhar
o que tive e deixei perder
na sombra do passado ausente.
São as fotografias que faz arder
o passado forte até hoje
estando sempre presente para o além
e regressa com as mesmas palavras
sendo sempre o mesmo também.
Os únicos que anseiam em saber as sílabas
das palavras que querem dizer decore
ali recordados para com a mesma idade
de uma sombra reproduzida de amor.
Sorrio com as mudanças da personalidade
e sinto que cresci com alegrias e tristezas
da suposta vida cor-de-rosa
dialogando com a rua nas travessas
de corpo e sem voz cuidadosa.
Agora tenho um nome para alguém
que não sabia o meu próprio nome
perdido na multidão de alguém
concretizando o vácuo para o sublime.


ESPELHO CONSCIENTE


Que movimentos actuam
quando estou parado a olhar
para o silêncio perpetuado
com o rasto orientador a passar.
Alertando os sonhos adormecidos
para a liberdade esquecida
dirigida aos nossos senhores
o alento de continuar a revolta.
Quando não oiço palavras minhas
o que diriam a esta sociedade
paralisada de hipocrisia
escondida na imaginação pendente.
O que surge depois de terminar
a investigação que estive presente
livre de todo o vírus a gerar
sobre um assunto fixado no consciente.
Fiz isto, diz a minha memória;
nem acredito, diz o meu orgulho.
Reparo em mim a falar solitário
com o sucesso em frente ao espelho.
E assim digo qual a sombra que odeio
rescrita para um papel liso em branco
dizendo constantemente sem paleio
para uma esquecida memória com calo.


APROXIMAÇÃO


Quando a sabedoria existe
o pensamento transmite
dentro do círculo sem princípio nem fim
com um nome que o chama por fim
à sua robustez para ignorar a fraqueza
quebrando o silêncio de uma velha reza
pela força de saber-se existir.
A sombra solitária foge para aonde ir
com os relevos da vida tracejada
por um destino difícil de conquistar a beijada
às oportunidades de dentro do meu corpo
que se aquece de alegrias por tanto sofrimento.
Triunfo o brasão submetido à influência
de uma evolução concluída pela existência
com a inteligência que caminha por entre labirintos
ocultando o grande tesouro dos lamentos
escutando a lógica de pensar que era
uma nova conversa perceptível de uma espera.
Depósitos de mudanças por entre a idade
suportam a realidade de ser a formalidade
com a mesma cultura desigual por entre todos
na área limitada da concordância dos mesmos argumentos
soletrados com a aproximação de uma imagem
para reviver a actuação de um épico que se esquecem.
Somos a dimensão que mais respira
sugamos uma questão que cai por terra.
Elevamos uma novidade connosco para a imaginação
que continuamos a ser a modéstia comparação
ao original controverso de uma memória viva
vivendo a oportunidade que segurava
dentro da jaula da ignorância
que insiste lembrar pelo que foi para a aparência.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016


O RUMO DA ESPADA


Os sonhos silenciam-se no concreto
por entre o negro da noite
num suspiro de inquietação prolongada
pelas forças que me faz unir fortemente
a uma identidade elevada repartida
ao ser continuadamente.
Pela manhã, vejo os pássaros a cantar
oiço o dia a alvorecer para a rotina
o ar fresco a bater na cara com o Sol a abrasar
os barcos de regresso à marina.
São estes os sonhos que estão a assobiar
aos meus ouvidos com assobios de platina.
As fronteiras retratam actos que não estão
ao alcance nesta terra silenciosa
iluminada de protecções do Guardião
a combater a vitória vitoriosa
fantasiada para a grande planície de extensão
com uma bandeira branca sedosa.
Relembrar o dia solteiro de um ponteiro
com uma maneira esquecida de pronunciar o alento
aonde ele nasceu sem procura nem demora
quando me dizia o que era predilecto
ao olhar desviado de uma toupeira
num labirinto surrealista infinito.
De momento deparo num paraíso barato
a visitar uma tortura antepassada
transformada num local para monumento
imaginando como mudou o rumo da espada
de repente vem uma memória de espanto
modificando a imagem fantasma frisada.


ÂNCORA PESADA


Os oceanos caminham no silêncio
nas estradas desertas, as estrelas
cintilam sobre o que não se vê
rompendo a seiva inosita do inóxio
expelindo toda a fúria das paralelas
sufocadas com a maresia sem o "si".
As trevas escondem-se à vista
na impiedosa imaginação quando imagina
coisas que não sabe explicar
apavorando a alegria inspiradora subjugada
na permanente afirmação contínua
servindo de acentuação para falar.
Sofro por um amor desconhecido
que desejo conhecer pessoalmente
e dar-lhe as Boas-Vindas com perguntas
para sair da ilusão sem ser esperado
na transformação das incógnitas em preeminente
sobre as dúvidas existentes devotas.
Os tormentos expele com a idade
sobre os navios da conquista que se afundam
com a âncora solta ao fundo
solta o grito de aviso à realidade
e diz ao trono o que lhes agradam
para o antídoto do Capitólio.
Segue a nascente da água, devagar,
com a força dela própria
sem te perderes no duro leito
mas sim evaporar o excesso a pesar
de uma viagem do além e sempre voltaria
recordar a vivacidade de um aperto.
Voa com as nuvens da fantasia
e experimenta outras tempestades
sob o disfarce de uma gota
para o destino da cortesia
no dissolver por entre as raízes
esquecidas no selvagem que brota.

VENCÍVEL


O passado fez-me ser também
não servindo agora para lutar
contra os ataques que olho ao luar
aceitando as mudanças que requerem
em ser o que nunca fui no passado
sem o escudo protector para a ilusão
enfrentar uma vitória com o nada nas mãos.
Uma presença ilumina uma imagem a preto e branco
salvo-guardando as memórias que resta
como ninguém as teve por alguém especial.
Estou sempre a lutar por algo frontal
contra a confidência que desperta
o desconhecido que nunca usei
com a sombra enevoada diante dos olhos
fazendo as despedidas com sorrisos
e, depois; a frustração de uma feliz liberdade
olhada nos olhos sem perdão nem piedade.
Cativo a sobrevivência do meu sonho
que finda com o tempo de um velho amigo
fiel às programações que encara
com o Sol e a Lua quando se encontram
no sítio isolado com o mais difícil.
Sou livre num espaço limitado ao azul
que me ressuscita a alma perdida em vão
nos negros dias que não consegui largar a pele
pela estranha história da incerteza
de aguentar com tudo que cai de firmeza
nos ombros desarmados à fortalidade
com o sofrimento inesperado sem experiência
quando tudo é novo ao acordar
imaginando os anos a crescer para relembrar
o passado que surgiu de uma infância.


CAPITÃES


Certos dias tenho receio de conhecer-me
a ideia do demais a cada hora a cada instante
no interior clandestino requerendo-me
uma voz um pensamento constante
para a mudança de um novo ritmo
crescente. Ânimo de continuar a lutar
por um espaço paralelo ao meu estimo
actual que se questiona na frase a declamar
ao decrépito tempo soado no desenrolar da época
mantido em segredo reservado. Todo o tempo
fortaliza as medidas de ensinar a táctica
de saber viver ultrapassando o problema endossado
sobre a consciência de uma cidade de Portugal
descendente de comunidades aldeãs
evoluindo sobre a manobra da reacção no plural
comandada pelos nossos capitães.
Decidimos quem nos decide escolher a escolha
por um aglomerado de comparações ao meu ver
de serem vira-casacas no decorrer de uma falha
nesta difícil fase confiante até ao anoitecer.
Chama ardente que se alimenta de oxigénio
observa como o clima muda nas paragens
de um relógio que ninguém notou o segundo primogénito
da formação do Mundo. Ele te dizia se o ensinasses
a falar sobre a importância da existência secundária
no benefício para o Mundo que nos rodeia florido
deixando o seu aroma libertar a sua euforia
abraçando-nos com a eternidade de um bailado.


ISOLADA TEMPESTADE


Quantas armas em forma de pessoas
é preciso para acabar o princípio de uma guerra
separando a morte do seu local que enterra
levando as orações de uma "Boa Nova"
Quantos desertos tens que caminhar
até ao oásis paradisíaco sem palavras
os nomes dos povos dissolvem-se em forma de mapa
nas tempestades de areia ao luar
Quantas alvoradas despertam para com a idade
na isolada cicatriz das garras do momento
glorificada de mágoa salientada pelo o medo
começando o tempo de uma lógica de piedade
Quantas vezes tens que defender o país
nas masmorras da estranha presença
"déjà vu" insondável que adiciona uma parcela
ninguém sabe o verdadeiro derrotado  a matriz
Quantas horas vais olhar para o céu
sem fingir um desejo que abdicas ao teu ser
o sistema Terra gira em volta da presença sem saber
a vontade de sonhar por uma imagem
Quantas mais quantos se juntam
com a formação de uma pátria livre
escavando vários túneis que se cruzam
como uma toupeira se sente no contraste.


ÍDOLO ALEGÓRICO


A tua alma ficou na Terra
que recordam permanentemente
como ainda eras se existisses agora.
Os sorrisos são alegóricos ao fole
soprando em nós activando a tua chama
revolucionária interrogativa.
Criaste a tua pessoa magnânima
no desenrolar da mudança iniciada
aperfeiçoada com excessos comunicativos
apelando à fúria consciente.
Complementada pela visão de criativos
sobre imagens alucinantes
que só tu tinhas sem importância.
Hoje és um ídolo que tanto procuram
homenageando a acção de refulgência
de uma liberdade criadora de veneração.
Este conceito pode modificar-se
ao reviver em tempos diferentes
as tuas ideias nunca serão equivalentes
com o mesmo impacto sobre as sociedades.
Será seguro a vida própria
que nos é como único testemunho;
Será seguro o descanso eterno
que nos é dado como sagrado?


TEMPO


Os dias de ontem são os de hoje
mudando o passado de muitos dias de ontem
escuto e sobressaio para o futuro de ontem
que faz parecer os dias todos que é hoje
tornando-se por recriação própria passado.
Para onde vai o Sol e a Lua no seu final
fugindo ao seu misterioso olhar parcial
talvez as nuvens também nascem por perto
e longe da genética sendo um ser vivo
mortal das tempestades tropicais dos vivos.
Continuo a contar os anos e em que ano somos vivos
e todo o tempo morre e deixa continuar vivo.
Por volta deste dia num ano diferente
as ondas do mar eram paralíticas`
à desconhecida força das forças
de um morto orgânico perfazendo cinco continentes.
Que horas são no planeta Universal
na vela de um barco no meio do mar
pisando a areia que aponto para o ar
e calculo o tempo que chegamos ao Sol.
O Mundo continua vivo com a nossa morte
para dizer ao tempo que apodreça
mudo e mórbido com a ameaça
de um ponteiro da tempestade.
Um dia troco o testemunho para outro
século no espelho reflectido que faz fogo
sobre a última imagem do antigo
à espera de um espaço no ouro rubro.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016


PERFEIÇÃO


As brocas perfuram
quarenta centímetros
os carros andam
trezentos quilómetros,
as pessoas andam, andam.

Somos invisíveis
neste mundo imaginativo
são visíveis
neste mundo corrupto
apenas são ou somos,
imagináveis ou com um posto apto.


PARTITIVIDADE


Será que o Mundo seria
mais verdadeiro com a máquina
da verdade, que socorria
os males de cada esquina?

Alheio ao meu orgulho
transportado para o
psicológico de um espelho
reflectindo o modo de ser o...

Será que o Mundo seria
mais bárbaro se não existisse
progresso no desencadear das eras,
que cai no motivo que perece?

Desorientado como agulha de bússola
magnetizada no meio da multidão
de mente diluída
no espectáculo de abstracta solidão.

Será um Mundo de realidade
virtual da mentira e da verdade
reinada como logótipo de solidariedade
nas eleições da partitividade.


UM SONHO, DOIS PESADELOS


Olhei para o horizonte
escutando a cascata,
o vento que passa nas árvores,
o cantarolar da passarada.

Deitado na relva
a saborear uma tal melodia
que me eleva
num sonho que percorria.

Percorria
até não acordar,
percorria
até o Homem não se clarificar.

Sonhas com a grade,
com os afluentes negros,
com um mar de crude,
com um céu aberto,
com um oxigénio repugnante,
com uma crueldade aberta.

A Terra pertence-te?
Qual a razão para merecer-te?
Talvez seja o dinheiro que A converte?
Ou a beleza amarga-te?


A COR DO MUNDO


Amigo fiel,
és o dono de tudo
o único Natural
que alimenta, a Ti e aos outros.

Tuas lágrimas
que caiem
em forma de carisma
dando vida aos que sobrevivem.

Os teus azuis,
o desejo da arte
obscura, dos teus finais,
a futura arte.

Teu verde
permanece a esperança
do fogo que arde
em volta da nossa herança.

Vamos partir
das partes a acastanhado
vamos subir
para o ar empestado
que nos é dado
sem um único
contrato para o infinito.


UM, DOIS, TRÊS, QUATRO


Primavera, Verão,
Outono, Inverno.

Primavera simboliza
toda a juventude
que te vitaliza
na tua virtude.

Verão excede
o azul do teu aroma
que converte
na amargura.

Outono, a Natureza morta
renovando a camuflagem
velha em nova,
o meio ambiente com a sua reciclagem.

Inverno é a revolução
de todos os componentes
do Mundo desta geração
dando vida ao último sobrevivente.


ILUSÕES DA VIDA


A Natureza tem coisas que nos impressionam,
e também, por vezes nos iludem.
Porquê é que ignoram as suas formas de compreensão
e o seu comportamento.

Há milhões de anos
existiam seres vivos
que respiravam dióxido de carbono
e habitavam nos pântanos.

Começaram a modificar
devido ao ambiente que lhes rodeavam,
os alimentos de que eles iam a necessitar,
como também, a sua reprodução.

Alguns seres vivos, tornaram-se mais grandes,
outros extintos, outras espécies com semelhanças às anteriores,
e a surgir novas espécies.
Uma delas foram, os dinossauros,
que esses ficaram extintos por um esteróide
que colidiu com o planeta Terra.
Durante uns dias não apareceu a Lua nem o Sol,
(quase) tudo tinha morrido e apenas havia água.

Outra vez, começaram as modificações,
o mar começou a mexer-se e a ter oxigénio,
o afastamento dos continentes,
o aparecimento de mais vida no sistema ecológico.

Mais ou menos, os seres vivos que habitavam na Terra,
a contar com o Homem, o homem primitivo,
que habitava nas cavernas
e alimentava-se da selva primitiva.

Com o seu desenvolvimento, físico e mental,
foi criando a sua protecção e a sobrevivência
no mundo em que ele vivia, vegetal e animal.
Como também nas outras espécies existe o bem e o mal.

O Homem quis dominar a Terra
mas só, com uma determinação
extrair a riqueza da Terra
e construir mais indústrias para a sua comercialização.

O que eu penso disto tudo,
é que, não sei, se devo acreditar no Homem
em que me dizem, que é um Deus disto tudo,
ou se devo, acreditar na Natureza, que sempre me disseram que era uma miragem.


REPARTINTERROGAÇÃO


Porquê é que levam
as pessoas que tanto gosto
e as outras que tanto gostam,
desde a idade de garoto?.

Não acredito nos milagres
que curam os desgostos da vida
trazendo tantos dissabores
na interrogação desconhecida.

Ambientalizados, hipnotizados,
ao culto de uma reunião
infringindo mandamentos
escritos para o cristão.

Adeus cruel Mundo?! "Estas" pessoas
não me mudam de opinião
em relação ao amor que Ele "doa"
no benefício do superior barão.


HERÓIS


Acabou-se a festa
do fogo de artifício
que manifesta
de um princípio.

Limpam as ruas
manchadas de pólvora,
cobrem os rostos
de mágoa, outros de glória.

Tanta homenagem
a uma guerra
com a grande lavagem
do bobo da era.

Veteranos, conquistadores
de uma pátria passiva
impoluto impulsor
da arte progressiva.


CENSURADO


Como posso...
falar de amor
dentro desta guerra, após
um funeral de terror.

Nada muda a maneira de ser
mesmo liberto do fascismo,
pelos ecos que continuam parecer
na injustiça do sofrimento.

Deixando complexos, traumas,
de uma juventude ameaçada
pelos cravos das guerras
caídos na alçada.

Como podem esquecer
o passado em que obrigaram
a fugir ao tempo que fazia enriquecer
as fantasias dos sonhos, que controlaram.

Escondidos no livro preto
recordações e traumas
por uma medalha presente
que glorificam para com os filhos.

Recordando momentos vividos
numa linguagem unilateral
pelos decorrentes anos
em que o Mundo torna-se real.


VIDAS VIRTUAIS


Realizar-me-ei na mais profana
sociedade em que iludo...
Quando futuras ideias
se masturbam com os planos?.

Como vou criar um mundo
de leis para comigo mesmo,
sem lutas no olhar absurdo,
fantasiado pelo o Jerry, como?

Vejo imagens reais,
recordo imagens reais,
esqueço imagens reais,
morro em imagens reais.

Sinto-me ausente nas frustrações
sem poder fazer nada pelas recordações
angustiadas nos diferentes brasões;
tornados como irmãos.

Nascido com a doença sociedade
sem vacina que não prolongue
a duração de um tempo decadente
nas formas naturológicas de um monge.

Executados no campo de concentração
os dias são assim
amortizados de geração em geração
deixando ninguém confim.


DELINQUENTES


Não tinha amor no sítio que vivia,
fez as malas e procurou outro lugar.
Pensando na dor, que nunca lhe alivia,
fez-se à vida sem hesitar.

Mas foi tudo uma ilusão
a sua casa era a rua,
a sua companhia um cão,
em que ele desabafava a fúria.

Pedindo esmola para comer,
recebia olhares desconfiados,
como se não tivesse razão para viver,
até, ao aproximar-se um desconhecido.

Fez-lhe perguntas ambiciosas,
e, ele respondia-lhe com sorrisos,
sonhando com o caminho que procurava,
era outro passo, outro risco.

Por sorte, encontrou o caminho,
sentia-se com uma grande felicidade
de uma mão que lhe deu carinho,
que lhe transformou o sonho em realidade.

Saindo da sobrevivência da rua,
conseguiu criar um novo futuro,
para uma pátria futura
que lhes tinha caído no esquecimento.


HISTÓRIA


Na era electrónica
desabafam gritos silenciosos
pelo fracasso da bomba atómica
ou pelos dias escassos.

Famintos de fome, de cólera,
desamparados combatem a fúria
da Natureza rodeada de alegria
nas leis da hipocrisia;
sem ajuda Humanitária
ou Solidária. Confidencial
história abstracta
nos jogos arbitrários transcendental.

Julgam ter sonhos
de um rico ou de ser alguém
neste cruel mundo de espinhos
urbanizados, que vêem a não ser o além.


LIVRES PARA MORRER


Já não quero um dia bom,
também não, um dia mau,
não me interessa para onde vou,
apenas quero partir numa nau.

Em busca dos dias
imagináveis que colide na imaginação,
quero partir, já não quero ser dádiva
de um tubarão.

Ouvir a minha voz
para me sentir feliz,
quero ouvir o eco veloz
que caminha a dois sóis.

O grito da borboleta
senti-lo numa ilha deserta
como não estivesse à alerta
no dia em que desperta.


CONCLUSÃO


Quero partir para a terra
dos desconhecidos
onde ninguém repara
como nós somos.

Sair desta ilusão
perpetuada e rodeada
sobre a alçada da conclusão
quero partir deste mundo.

Em busca de um lugar
onde me possa imaginar
sem o absurdo olhar
que me faz interrogar.

Ser independente
da minha vida inocente,
estar a onde depende
a conclusão independente.


RETORNO


Sou feliz nesta dádiva da Natureza,
receber os lugares mais hostis.
Como é bom sentir a água; a sua pureza;
percorrendo o corpo sob o som dos Pixies.

Viajando no tempo ácido, alucinado,
resistir ao cavalo das armaduras
que galopa sereno por entre as bravuras, desalinhado
sermão por entre a soirée côncava.

Saltar de imposto para imposto
declarado pelos capitalistas o rendimento mínimo.
Sufocados pelo oxigénio das árvores que implantam
sacrificando a vida para o próximo.

Desejo solitário que me invade
sobre a imortalidade excêntrica
no qual me acaricia com um olhar de suspense.

Excelentíssimo patriarca:

te desejo que sejas milionário,
que te ilumine de exuberâncias,
e, possas ver, vezes sem conta, o extraordinário
pôr-do-sol nas Canárias.

E três urras a Portugal
aos que não juraram bandeira
não dando prejuízo a Portugal
conquistando em terra algum a bandeira.

Sobrecarregado no círculo vicioso
sinto-me omnipresente, olho em volta,
e pergunto: -O que é que há de mais precioso
a não ser a sobrevivência nativa?


NAVEGANDO


A cassete rola
consumindo noites
de êxtase, de loucura,
de solidão ausente.

Alcoolizado e satisfeito
sai em busca de um novo dia
como a vida deixou para todos;
contornando quem concilia.

Navegando no tempo
espairecido e distante
em fúria de um modo... contempla
sobre a instabilidade da arte!

Predominado solitário
no local nativo
sem algum partidário
tornando-o comunicativo,
na esperança que façam
o bem, de pátria unida,
pedindo o número que calçam
na lei contida.

Em que o país oferece
milhões aos irmãos
para que não morresse
aos olhos do país nativo.

E o povo paga
com imposto
da Alfândega
do Estado impoluto.


CONTORNO


Somos rotulados no
percurso da nossa
vida longínqua,
mesmo que mude de opinião.

Nunca se chegará
ao bom senso
de que a paz será a glória,
globalizada pelo consenso.

De mãos erguidas
eleva-se uma nação,
de mãos dadas
espalha-se a globalização.

Rodeado de ditaduras
extra conjugáveis,
projectando imagens distorcidas
sobre a ilusão da verdade,
subscrevendo imagens
em que vale à concorrência,
emitindo vozes
que conduzem às aparências.

Revoltados no silêncio
de uma floresta urbanizada
transparece em si o aparício
conduzido na cavalgada.

Bebemos a água pura
dos diversos rótulos
transformando-nos de figura
dos já diversos "ídolos".


SUBLINHADO


O luxo permanece ausente
vagueando por entre rios e cascatas
deslumbrando a variedade
de flores e borboletas.

Por entre trilhos desconhecidos
anda-se perdido em busca
pelo que rodeia, por todos
já desconhecido, recordar é a sua busca.

Obscura na frente
gerado no "sistema
humano" dando uma hipótese,
limitado aos limites do prisma.

Levaram-Na por entre a alvorada
com máquinas de ferro,
sequestraram-Na, arrastaram-Na
para a terra que trabalha o "preto".

Perdeu-se o sentido aventureiro
intermitente pelas grandes caminhadas
a pedir por socorro ao curandeiro.
Agora sublinhado ao poder das candidaturas,
vê-se obrigado a trabalhar pela destruição
que supostamente seria a sua vida,
rendendo-se à sobrevivência da corrupção
reinada com a disputa pela comida.

Iludidos ou roubados;
unidos pela futura pátria
como seres "educados"
nas leis do homem branco.


CONVALESCIDO


A nossa vida está por uns tostões
quando podia valer uns milhões,
por trás de um sorriso
ocultam-se traumas, a hipocrisia.

Duma pátria de amores indiscretos,
pela multidão dum olhar solitário,
reagindo às convergências que se dirige
à decadência que reside.

Não somos donos de nada
a nossa vida está hipotecada
pela sobrevivência
sobre o espelho de uma aparência.

Sentimos-nos inseguros
a tremer por dentro
das bombas políticas
dos aliados amigos.

Cidadão aliado de uma pátria
que não gostamos de ver criativa,
esculpida pelos mísseis
controlados por megabytes.

Digam-nos a verdade baseada
por um futuro renovado
de ideias políticas
por entre trilhos, as montanhas.

Não temos acesso ao confidencial
do sistema fatal
reunidos pelo consumismo
do P.S.D. e do Socialismo.

Sem nome, sem rosto,
anunciado por uma voz alta
chega através da escuridão
confraternizado num oásis de solidão.

Desesperado e desvanecido
vê o Mundo a morrer aborrecido
pelos anos que nunca mudou
ao seu olhar; circundando
uma cerca dos seus rebanhos
onde pastam na terra dos ricos.
Renderam-se como (es)cravos
para representações do Estado.

Como podeis vós esgotar
o qual seria inesgotável a forma de amar,
por entre fronteiras
em que faziam as fogueiras.

Imaginem se não houvesse nome,
se não houvesse o prenome,
as palavras que nos fazem compreender
as formas do prazer.

Se não houvesse nada
para além da manada
distante e perdida
no labirinto convertido.


TRANSPARECENDO


Controlado pela competição
segue nas pistas diversas
da sua conclusão
com as pessoas dispersas.

Fatigado no ritual sistema
desaparece ao olhar curioso
que resolvia o problema
de nós sermos um ciclo vicioso.

Por bares, bibliotecas, bingos,
sem saber o que me espera
absorvo a vida dos pingos
que contorna a esfera.

Circulado por um mundo
de gostos, de opiniões,
ocultadas no abstracto
de gerações para gerações.

Limitando-me à concorrência
fragilizada ou forte
devido às aparências
que iludem a água da fonte.

Rodeiam-me várias culturas
de raízes nativas
clarificando-me as torturas
nos aspectos conclusivos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015



    Este conjunto de poemas foram reescritos atualmente, senti que ao reescrever podia ter o mesmo sentido original numa forma mais elaborada, estes poemas foram dos primeiros livros da minha autoria e agora publicados.
    Tenho o prazer de divulgar mais um conjunto de poemas escritos por mim.

    Boa leitura.



UMA PORTA DESCONHECIDA


Entrei num edifício
subi as escadas
estava algo nas minhas costas
uma porta do fim e do início.

Bati três vezes
lá do fundo surgiu uma voz
a tentação é de todos nós
chama as fraquezas tenazes.

Pensei, Pensei, Pensei.
Abri a porta, entrei.

Sem saber o que ia acontecer
no outro lado da porta
se era o sonho que desperta
ou o pesadelo de morrer.

Continuei a andar sem ver o fim
com a curiosidade da curiosidade
que me espera por toda a idade
de abrir e passar ao lado do que senti.




PRISÕES


As prisões estão cheias
de pequenos foras-da-lei,
estão cheias as cadeias
o juiz julga como é a lei.

Se criassem coffée shops
baixaria a percentagem dos carentes
baixaria os centros de reabilitações
não haveria tantos delinquentes.

As drogas circulam nas farmácias
que é propriedade do Estado,
isso, não solicitas
porque é para o bem do povo.

Preso devia estar o Governo
pelas drogas que ele legaliza
deixando famílias sem governo
ou pelas leis que ele idealiza.





CORRE COM A CONCORRÊNCIA


Tua teia
é a sobrevivência
da tua ceia,
com a concorrência
dos teus predadores.
É a lei da sobrevivência
dos grandes consumidores
da tua existência.

Na lei da sobrevivência
o mais forte é que vence
na luta da tua concorrência
no reino a que pertence.

A tua independência
é a falta
da preponderância
da tua malta.





OLHA NO OLHAR


Existimos
ou não existimos?
Somos
ou não somos?

Responsáveis,
somos nós
através
da colisão de vocês.

Esta vida é uma droga
não sei se me viro
ou se me deito agora,
vivo enquanto sou vivo.

Sou só eu
não existem réplicas
apenas coincidências do meu eu
daquilo que me replicas,
teu olhar reflecte
no meu olhar
sou o exemplo que não me afecta
tu é que te afectas no meu olhar.





ABUTRES


A dor que se sofre
de ser espiado
mais vale ficar dentro do cofre
para não ser picado
pelo abutre que anda aí
a perseguir o teu caminho,
quer vás para aqui, ou para ali,
vem sempre seguir o teu rastinho.

É uma tristeza
uma pessoa não andar à vontade
e para onde vai, vai sempre presa
com a sua contra-vontade.





NATUREZA COMPUTORIZADA


O deserto
é que me alerta
o mundo morto
mas tudo acordado.

Tens um bocado de confusão
mas não a confusão
do mundo industrializado
do Homem civilizado.

Tua vida é computorizada
pela Natureza,
não pelo Homem
que te consome,
teus filhos
são roubados
afim
do teu fim.





CONJUGÁVEL


A noite cai na cidade
o céu enche-se de estrelas,
no céu preto a lua floresce
ao longe os planetas.

O imaginário
ainda estão a descobrir
é louco quem diz o contrário,
o homem e o céu está-se a abrir.

Já nada é impossível
com as maravilhas da tecnologia;
já é tudo conjugável
com a sua lógica.





O ARTIFICIAL SONHO


Sonhos, sonhos,
o contrário dos meus
dão só desgostos
aos próprios e aos nossos filhos.

-Saio de casa que tomara,
por causa do hálito
meto a máscara,
não podemos estar em contacto
com o ar livre.
Mataram A inocente, já não existe
o oxigénio mas sim a queda livre
da poluição feita preocupada no presente.

Seremos o homem artificial
neste mundo imaginativo
fantasias que deixa de ser virtual
da mente do homem "CRIATIVO".





TRANSPARÊNCIA


O meu pensar
não é igual ao teu
mas estamos a pensar
em algo meu.

A tua concentração
dos pensamentos
é uma reacção
dos acontecimentos.

Estou a pensar no vazio, surtiu
tudo o que está à minha volta,
existe, ou, já existiu.
Solta o instinto do inconsciente, solta.

O imaginativo das tuas ideias
usa a criatividade para fazer
somente as tuas ideias criativas
no fechar de um capítulo bendizer.

O que tenho guardado
realizo os argumentos
não sou obrigado
a esconder os sentimentos.





PAZ NA GUERRA CIVIL

1

O povo sofrendo das promessas em atraso,
revoltaram sobre os direitos prometidos.
Saíram à rua, contra a lei, dado como revoltoso,
insistem em insistirem a justificação dos erros.
A resposta que tiveram foi:
-"Tudo a dispersar, senão, temos que usar a força",
e lá vieram os camiões de água, a cavalaria e o exército
o povo começou a atirar paus e pedras mostrando a raça
os polícias ripostaram com gás lacrimogéneo e balas de borracha.
O povo assustado fica calado, mesmo havendo democracia
neste estado político representado nas disputas pelo crachá
pedindo a esmola da contribuição de uma vida de represália.
Somos uns miseráveis que não valemos nada e de muito valor
revoltado no meio da corrupção que não queremos viver
como roubados sem direito a apresentar queixa de sermos roubados
o estado do governo foi à falência sem ver os remoinhos.
Junta-te a nós, se queres viver sobre os direitos e deveres
junta-te a eles, se não os consegues vencer nos teus renderes.
Afasta-te de nós, se não queres ouvir a força das palavras
afasta-te deles, se não os consegues mudar os teus prós e contras.




INFILTRAÇÕES HUMANAS

2

Vivemos num mundo de infiltrações,
que ainda não sabemos as identificações
quem são os actores e os figurantes
mas já sabemos quem são os prestantes.
Entram no baile de finalistas em novo
com a máscara dada pelo Governo
de finalidade de conquistar a melhor máscara
o dinheiro transforma a pessoa noutra.
Para tua informação poder capital é ganância
quanto mais faz mais quer fazer ter relevância
os segredos estão expostos como segredos do Mundo
referências das organizações de uniforme vincado.
Mas para quê se nunca consegues ter o Mundo
nem o tempo suficiente de viver no sub-Mundo
surreal de uma verdade, de conspirações,
apresentada ao juiz do futuro das revelações.
Porquê é que nos estás a pôr caracterizada
para criarem uma inteligência auto-monitorizada
 inventando inventos por cada vida que nasce
o anterior já não é actual para o seu floresce.
Dão-nos entretimentos ilusórios abafadores
de outras conversas como supostas observações
no desenrolar do passado como chegou aqui e ficou
perigoso de descobrir os segredos de quem mascarou.





MATÉRIA-PRIMA ALIENÍGENA

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A lei é o progresso. Evoluem sem responder
se é da quantidade, das ambições, do poder,
que oprime a voz do povo com liberdade de saber
a forma arbitrária do seu futuro que quer aprender.
Jesus morreu e ninguém sabe quem o matou, fomos nós,
o Povo, por achar que ele tinha mais poder sobre nós,
apenas transmitiu um testemunho para uma vida melhor.
Nós estamos a auto-destruir num planeta construtor
por uma vida confortável, de luxo, sem valores,
ignorando os físicos, os escritores, os historiadores.
Apenas são uns meros loucos sem lei e ordem
livres de si mesmo abandonando a suposta camuflagem.
Viver em tribos territoriais com um chefe da tribo
em que ele dependessem da inteligência do sobrevivido
com o seu esforço às garras da Natureza a distinguir
a sua força a clarear com o possível que aprende a destituir.
A nossa presença está-se a apagar num mero Planeta
de vida inocente e indefeso às mãos do capital aristocrata
extraindo quantidades industriais para o consumismo
de uma só fonte que oferecia a sua riqueza sem fanatismo.
Alienígenas perdidos no tempo no país civilizado
em que o artesanato por dez vezes mais é vendido
o Mundo está dividido em dois territórios:
o do capitalista e o território escravizado pelos povos.





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Estão a explorar a palavra de Deus
como logótipo da indústria comercial.
As pessoas de tanto sofrer dizem "meu Deus"
quando precisam de ajuda no seu espiritual
vêem as pessoas como inimigas no chegar
fazem crer no mal apoderado no interior;
tornam-se bondosas quando estão a deixar
a esmola e a dizima dando o seu valor.
Transmitem uma esperança divina ocultando
a finalidade do dinheiro dos fieis generosos.
Quando acaba a reunião de ilusão do bem encenado
o bem e o mal fomenta a vida feita de imprevistos
de guerras, de fome, de doenças produzidas
concebidas pelo Humano habitado onde nasceu
solitário no Universo que o modificou de mudanças.
Somos todos culpados por basearmos por quem escreveu
não deixamos a palavra ganhar vida de indefesos
perante o respeito superior obedecendo mesmo contra
numa religião de mortais por cima passam de outros
para no céu estarem mais perto com a fé prometedora.








REMORSO PESSOAL


Morreram milhares de vidas humanas
o sangue fica marcado nas memórias
o bombeiro apagou o sangue derramado
nas ruas da guerra onde é combatido.

Não resta alegria para com os refugiados
os que sobreviveram deixam tudo e todos
a notícia faz a audiência no global
da revolta de um país de remorso pessoal.

Fartos de serem perseguidos de um regime
autoritário com o poder absoluto de ar de riste
alimentando os predadores da supremacia
sê livre da tua moral sobre o lado da inocência.

Desalojados sofrem com a tranquilidade
de estar vivos num outro lugar distante
deixaram a vida começaram outra esperança
com a moral que trouxeram de lembrança.


quarta-feira, 19 de agosto de 2015




VIDA NOS LIVROS


Não escrevo só a minha vida nos livros
existe vida física no global da história
começa no nascimento até à memória
deixada por entendidos formas de estudo.
Esquecido dado como boémio e abstrato
num estilo de vida de uma personalidade
o que deixou será a ideia da subjectividade
ignorado ou outro rótulo no seu mediato.
Penso no valor da vida a morte será
mais valorizada enquanto for vivo
imortal presença lembrada no criativo
solitária moral pelos dias que expandirá.





RECREATIVO


Preciso de algo recreativo nos tempos livres
refazer algo criativo com os tempos modernos
acompanhar a evolução imaginativa sem limites
com o medo solitário de ser o único em todos.
Serei eu esse ser no atual eterno imortal
nesta vida nascida de futuro incógnito no Mundo
podemos ser quem quer que seja temperamental
construindo as armas na defesa para o conquistado.
Lutamos em descobrir quem somos e o que fazemos
no mistério cerebral progredido no entender
no começo da existência estudada nos seus rastos
compreender o incompreendido de um saber.
São as loucas vidas mais tarde são génios natos
estou neste mundo em que rotularam-me em ser
eu sou eu nasci e aprendi a ser percorri mundos
na descoberta da imaginação no descobrir do ser.
É a minha pessoa que existe num mundo incógnito
não procuro o compreender mas a verdadeira união
entre mim e o entender do meu escrito transmito
nas diferentes opiniões no compreender da divulgação.





VALOR EM SER


Em tempos de crise o predador sente
os abutres comem a carne podre
deixando a morrer no deserto longe
para os ricos não verem quem morre.
Inauguram projetos de riqueza
pensando no rico feito pelo o pobre
rosto modificado para quem é a certeza
espera o momento de outra sorte.
Torcer o braço não faz a união objetiva
a união é a desigualdade de prós e contras
ajudando a encontrar a divulgação sentida
de igualdade respeito pela forma das pessoas.
Respeito pela pessoa que somos na sociedade
viver é fazer a diferença para com outro dia
sinal de esperança no surgir da finalidade
se compreendem os rascunhos que sentia.
É a minha crença de mistério escrito
em que a vida demonstrou e fez compreender
nos diálogos silenciosos talvez me repito
nos pensamentos que procuro entender.
Sinaliza quem fez numa identificação própria
deixa o seu marco de como pensa em ser
na tonalidade apreciada na multidão que cria
projetos de riqueza de diferente valor em ser.





V.I.P.


Very Important Personal não sou
não estou na lista digo com um sorriso
sou um cidadão comparado negou
o estatuto de figura pública inciso.
O luxo rouba o conforto e bens materiais
nos impostos nas taxas adicionais
soma gerida com números ficcionais
emitida em dinheiro vivo títulos e mais.
A dívida recupera na diferença dos juros
reembolso responsável por cada órgão
dívidas espalhadas pelas terras de outros tempos
quem vem diz que nunca será ladrão.
As notícias aparecem com novidades de caras
explica-me a razão de não estar no lugar
talvez a prestar declarações aos jornalistas
famintos de informações claras e de confiar.
Compreendemos que a economia é variável
crise disparada sem parar de ter especulações
que ninguém entende como mudou o impensável
dos governantes e ministros elegidos nas eleições.




CIDADE DA VERDADE


A entrevista passou na televisão
foi de conhecimento público
a informação foi fuga de informação
manipulação de censura ouvido.
O acesso à informação regista história
desde a criação ao atual inovador
outras secretas num núcleo aliado à hilária
o conhecimento dá a saber para o exterior.
Seja quem foi mestrado ou simples cidadão
como sabe quais os crimes mais graves
na investigação secreta na proteção da nação
já não sabe distinguir de quem vem as greves.
Os impostos e as taxas, de cortes e o direito
faz sair à rua não importa quem é
talvez seja melhor esquecer com o protesto
ninguém abandona a cadeira de quem é.
Os anos acelera o tempo deslocado no agora
a história é velha contada por um velho
em que os meninos fixam os olhos na fogueira
ouvindo as palavras ditas por cada conselho.
A nossa cultura nacional e pessoal foi a aprendizagem
numa vida com a idade recordada de saudade
tendo o conhecimento que foi ele na viragem
numa sociedade concentrada na cidade da verdade.


terça-feira, 18 de agosto de 2015




LUGAR VAGO


Fizeram-me na pessoa que não sou
nasci numa infância inocente
ser adulto é mais duro de ser verdade
na liberdade de escolher quem sou.
A proposta mantém-se no dia-a-dia
nas pessoas que cruzamos por entre idades
só os corajosos permanecem valentes
de mudar o exemplo vivido com a miséria.
Espíritos livres presos no bairro social
excluídos da sociedade sobrevivem com o apoio
da caridade que bate à porta para um refúgio
tirando das ruas os sem-abrigos por formal.
Não necessita de um apoio, mas sim um trabalho
que sustente as ajudas de uma família carente
pobre fome que alimenta barrigas na enchente
na conta bancária que divide o baralho.
Tudo quer ter uma vida melhor com o seu posto
queres quando estás lá, dura até durar
alterando o sistema de um controlo a apertar
com a proteção da máscara do Governo alterado.
Estás mal, sai da dependência da vida dependente
de uma rotina que nada passa em deixar algo
para trás e andar em frente procurar um lugar vago
como sou, como fizeram-me em ser na vida inocente.





TROCO


O que é que tu sabes que eu não sei
de outra informação oculta ao público
gerando manifestações quebradas contra o rei
de um país conquistado num regime monárquico.
Nas raízes da cultura há uns contra outros a favor
o ontem deixa saudades de viver, o presente
apenas um dia de voltar a recordar o repor
no mundo de cada pessoa sonhadora permanente.
A ganância tornou-se maior enfraquecendo o fraco
cada vez mais num regime de pensamentos radicais
não interessa a precisão do necessitado do troco
da fatia financiada de poucos recursos a valer mais.
Somos peões jogados conquistados no desenvolver
na viragem do século arquivado na história
tudo o que o poder inferior for capaz de fazer
os superiores assistem com a possível artilharia.
Defendemos um país que nos tira tudo até a liberdade
estamos presos e sem direito a expulsar o rei
com a defesa da artilharia de respeito que obedece
numa nula estatística referente ao valor que respeitei.
Jogadas num círculo preso na jaula das leis obrigatórias
alimentando os predadores dos predadores do gigante
sem a semente do feijão para ir até ele e fazer perguntas
se merecíamos isto para o seu benefício pretendente.





ORIUNDO


As pessoas são raças
mudando a cor da pele
num lugar diferente
por culturas associadas.
Pegam numa contradição
com o pretexto de não gostar
ou não ser igual ao amar
no global da história de uma nação.
Entre culpados há inocentes
também culpados à nascença
num país sem semelhança
fazendo justiça nos reféns.
Fronteiras, territórios, países
conquistam o ódio pelo Poder
de uma influência a combater
na recruta entre vidas e mortes.
Lutam pelo um líder prometedor
temidos por uma pior situação
temidos pela falta do pão
quem sabe onde ficou a sua dor.
Vida cambaleante entre o Mundo
procurando que a sua cor seja igual
por onde é identificado no formal
mostras sempre de onde és oriundo.





UM DIA FOI ELE


O povo vive reprimido
o poder fica envergonhado
por tantos anos enganado
por tanto acordo punido.

Os caminhos estão presos
de modificar a estrutura
implantada nos partidos
unidos e uniformes de ditadura.

A liberdade foi "roubada"
com a crise na condição
de ter uma vida libertada
de seu espírito abandonaram.

Alma vazia de olhar vazio
já não sonha a sua vida
perdeu o comando do búzio
o seu coração enche-se pela oferenda.

Vive na dúvida se vai ter
espera que se lembrem dele
dorme excluído do carácter
que um dia foi ele.





PODER CAPITAL


A televisão monitoriza a personalidade
filmes, entretimento, informativo,
de uma opinião Governamental imperativo
capitalismo programado numa informalidade.
A notícia, a ficção submerge do inverter
na mudança da continuidade dos dias de hoje
eliminem quando sobra o mais desejo
a política é notícia de uma notícia de torcer.
O capitalismo contribui com o governo do país
movimentam o título, o empréstimo, os juros,
penhorado na ajuda de mãos abertas aos euros
variando a inflação do valor perdido na cicatriz.
A sociedade acredita na lógica de esclarecer a dúvida
movimentada num labirinto de encontrar a verdade
num rasto passado por cima da lei, da ordem, da lealdade,
em obter o máximo de valor numa constituição achada.
A riqueza e a pobreza movimenta a política real
dentro dos acordos lucrando com as ajudas
jogadas como sustento e não autossustentadas
por recriação própria paralela ao poder capital.





RAÇA HUMANA


Uma pessoa é um número aparente insignificativo
que não damos o valor estimado e apropriado
ao seu valor que pode alterar o motivo
de modificar o conhecimento desconhecido.
Mentes surpreendentes escondidas, perdidas
no meio da multidão na terra do fim do mundo
ninguém sabe se há ou já houve as demandas
para este nosso espaço de proteger o concebido.
Despertamos os hábitos futuros para melhorar
o civilismo na próxima etapa de ficar diferente
melhoramos a novidade de um gesto a gostar
modificações consecutivas para estar mais aparente.
Movimentamos com as mudanças a cada momento
retiramos a opinião de como foi e de como vai ser
somos livres na procura de um gosto de um aspeto
sendo uma observação, um alerta para alguém entender.
Entendemos que a raça humana é a superior comparada
somos meio mundo a destruir e a construir ambições
com o olhar ao dinheiro, tudo custa à volta da propaganda
numa área, numa capital, num continente de ligações.
Enquanto houver política há ligações dependentes entre si
estamos presos o além não trás tantos sonhos como ilusão
a fronteira é uma surpresa não sei se volto por onde parti
parado morro de fome dentro da pobreza visitada na eleição.





ATUAL PREVENTIVO


Com a ignorância fazemos
o desprezo dos hábeis gestos;
quanto maior for a equipa
maior é a força de chegar à meta.
São as forças de um vencedor
de pouco perder em todo o valor
fustigamos as costas de uma vida
para um império político embaraçada.
Os Governos foram os mesmos
P.S.; P.S.D.; de onde vieram os erros
venderam o património nacional
e a dívida a ceder o posicional.
As estatísticas são uma sombra
decorrentes a uma fase outrora
o atual seja o resultado relativo
à diferença de um atual preventivo.
Somos a soma de mais um
que emigra, que mudou;
somos a soma do outro
que está desempregado no futuro.





O POBRE FAZ O RICO


Corrupção, guerra,
racismo, pobreza;
defendem os interesses
com "podres" alheios.
O lucro vem da movimentação
nada pode ser igual à nação
da confraternização, da paz
concentrada da humildade eficaz.
Estando dentro das teias
organizadas por prismas
ilusórios de melhor futuro
inquebrável de tudo ser puro.
O Mundo puro é difícil de existir
o dinheiro deixava de existir
a saúde permanecia em existir
a mentalidade revolta-se em existir.
Sendo programado num ciclo vicioso
manipulado num sistema rigoroso
de raízes permanecentes adornadas
de avançadas perícias estudadas.
O atual desvenda o velho passado
na verdade admirada no longo tempo
que foi montado de códigos secretos
da elite da hierarquia dos hereditários.





VERDADE APROXIMADA


Truques paranormais escondiam a verdade
a verdade que mentiram com as existências
nos acontecimentos de cada mito das semelhanças
percorridas até ao presente de que serve presente.
Atos novos surgidos no decorrer em cada vida
as missões existem em cada pessoa imortal
fazendo parte no existir neste tempo intemporal
abreviando o conjunto do saber em cada batida.
Servimos de observatório às dúvidas e certezas
que nos influenciam no meio ou no mais em crer
numa ideia construtiva informada para um ser
admitindo as suas dúvidas e certezas nas letras ligadas.
A existência deixou-nos verdades e mentiras
na História deste Universo distante no bem das pessoas
que entende o bem e o mal submetido nas boas
reinada por um esquadrão protegido nas palavras.
A lei é a verdade aprova a culpa do crime
a justiça é a lei a prisão é a recusa da sociedade
o dinheiro é o Poder; o momento é a vivacidade,
o país é o monumento o ponto de um regime.
A informação submetida como programa
de que só querem transmitir ignorando o global
na História do meu país que ensinaram uma moral
transformada nas décadas de uma verdade aproximada.





REVOLTA IDEAL


Somos cidades ambulantes clandestinas que nos mudam
o pensamento inovador existente
dentro de uma pessoa em que respiram
para viver na construção no seu pretendente.
Somos mundos diferentes para uma evolução
de verdades e mentiras fazendo o futuro
de descobertas diferentes no real e na ficção
acompanhados pela evolução sem sentido seguro.
A evolução obriga a segui-la cada vez mais
exige presença identificada para vigiar
os olhares apontam como alertas sociais
protegendo a soberania de críticos a apontar.
A voz só é ouvida como força de uma revolta
nas articulações de cada sendo sempre o ideal
fracos, fortes, ideais na procura da conquista
do Centro do Universo ser a dúvida new deal.
Segredos misteriosos não divulgados por certo
segredos convertidos não prioritários por certo
segredos revelados na incógnita de uma raiz.
Mundos de segredos cruzados na nossa frente
divulgados agora em praça pública paralela
a outra com parecidos fundamentos aparente
no olhar os códigos no subir numa ruela.





CLASSES E PERSONALIDADES


Secretas sociedades espreitam-nos
encontram-nos no cruzar dos caminhos
escutam-nos para lá do horizonte
descoberto na mais história distante.
Vivemos num Mundo que não podemos
saber mais com os outros herdeiros
de uma hierarquia com graus de estatutos
a posição demarca quem são os mais astutos.
Guardando um lema de aliciante e reservado
num círculo de juramento e lealdade confiado
funcionando como um jogo de xadrez pelo trono
do seu movimento de pretensão do diácono.
Girando na religião, na política pela justiça do dinheiro
dos seus fiéis dando um valor e recebendo poderio
numa área que vai representando nas irmandades
pertencendo a todas as classes e personalidades.
Em troca um ritual fortificante para com a fé
de estar na correta existente e ser a cundefé
que escolheu entrar pela mais informação sábia
da mesma religião de diferente apego à lábia.
Quem são essas pessoas que vivem sobre a História
construindo marcos a serem seguidos na trajetória
da evolução de ser o Centro do Universo
de tudo isto sendo uma ficção escrita no disperso.





COMUNIDADES


As ideias adolescentes e pré-adultas
modificam para outro nível de maior idade
vamos adquirindo mais saber das normas
gerando o sistema de uma rotina, sucede.
Alinha que se transforma por esquecido
o hábito e o segredo passam despercebidos
nas ruas e travessas percorre o pretendido
informações e leis aumentam os prendidos.
Difícil vida nos caminhos escuros e iluminados
nesta incógnita de viver até quando cá estou
agora é a minha breve passagem de atalhos
de chegar ao fim que sabemos quem prestou.
A lua quer tapar o sol para com o orgulho
da sociedade esculpida por superiores
lutam pelo único lado de todo o mundo
com as diversas mentes de inovadores.
Descobre, estuda que não vem de agora
a supremacia das supostas verdades
defendida numa moral à igualdade poderosa
religião, política, futebol, negócios, valores.
Dinheiro dos escravos de cada comunidade
obedecendo sem lei que o protege, honesto
demais, levando ao cumprimento prestante
com o Poder dos superiores dar o dito.
Secreto grito sem poder abandonar
a raiva que sente das imagens obedientes
pacto de vida alimentada de sacrificar
os fracos a querer pertencer às comunidades.





O TEMPO DO MOMENTO DA IDEIA


O tempo é cronometrado com o sol e a lua
a estimativa resulta num dia de vida
num relógio pontual que diz a hora mútua
de uma idade somada predestinada.
O momento é recordado num dia lembrado
na alegria na tristeza por onde passou
em data de acontecimento recorrido
à memória quando nasceu e lhe modificou.
A ideia de que envelhecemos na rotina
de contar para amanhã de juntar mais outro
minuto, hora, dia, ano, século, que destina
a duração determinada pelo qual é duradouro.
O tempo improvisado concebido no concreto
para a soma de uma vida finita de tempo
resumido no lugar onde nasceu o rebento
do prosseguido em contar entre o contratempo.
O momento apaga-se na esquecida lembrança
de ponteiro solteiro na abreviatura de onde deixar
a forte descoberta de deixar a mudança
de não voltar a existir igual mas sim recriar.
A ideia descendente de um novo sentido
para a liberdade de uma geração intemporal
de mitos condescendentes de novo entendido
que o ano bissexto é um ato deformável.





EM


Aterrorizam-nos com supostas afirmações
e acontecimentos que um dia será a revelação
de que o Mundo acaba nas ditas conclusões
ao tirar do saco a probabilidade da opinião.
Terrorismo, asteróides, dilúvios, terramotos,
são componentes existentes no Mundo
com a existência do Homem predestinado
de um dia acontecer sem plano prevenido.
Apenas uma previsão incerta para o dia certo
com o medo de ser a extinção do Homem
o planeta Terra sabe quem fez o surto
da doença da tecnologia querendo a lavagem.
Novas espécies aparecem e desaparecem
nesta passagem de existir numa forma
de um ser vivo para a vida selvagem
o Mundo não quer ser por quem o doma.
A vida pode ser infinita sem o Homem
apenas o observamos e descrevemos
conforme a opinião de descobrir o em
de como será quando chegar os dias extintos.