quarta-feira, 3 de maio de 2017



ORGULHOS


Que tipo de poesia! Explica-me lá!
O que escrevo neste papel branco
nesta língua portuguesa e pensa-la
como a vou escutar dentro do ego
no fundo surge alguém para analisar
o conteúdo baseado numa reacção.
Tenho medo que seja real a frisar
o momento imaginário da rotação
que um círculo tem quando movimentar.
Talvez seja original ou de carácter próprio
fragmento-me em palavras que amamenta
um texto de uma obra retirado no retórico.
Dou por entendido frases esquecidas
no meu pensamento da minha memória
o inconsciente desperta os poemas
de cada nada sabe e de cada nada lembra.
É pura intuição o meu escrever
deixo o poema falar escolhendo versos
sonantes e esclarecidos no ler
uma imaginação intervalada de orgulhos.


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