domingo, 5 de março de 2017



IMAGEM COMPOSTA


As aves emigram à procura do Verão
os cães ganem para procurar o cio
os gatos são pardos com a escuridão
os peixes agrupam-se para o baixio
as árvores morrem de pé
as pessoas aguardam o último suspiro solitário.
Unidos numa só matéria que sabem quem é
através das diferenças de um outro primário
que o descreve com um olhar de palavras.
Afastando as poças de água que forma na estrada
inovando sempre à mais instante produtora
deixando para trás uma estrada na procuração da retaguarda
saindo dentro da raiz para a vida e confrontando
dentro da esfera sem saída para a vergonha da liberdade.
Ninguém me diz para ser energia de um relâmpago
para libertar a acumulação de electricidade que existe
na respiração de um cálculo que subestime
a reacção de não poder mais com o desânimo
e escutando tudo à volta e dizer que sim ao sublime.
Vejo os nossos filhos a serem roubados a sua carisma
à porta da honestidade sem imagem vista
tudo se esconde no seu próprio casulo
resguardando a segurança em frente com a luta
servindo de controlo para a função do século.
Porque tenho que ser o Senhor e os outros Animais
circulando nesta jaula do que sabe mais
por fim vou abandonar esta passagem do nunca mais
e ser outra coisa qualquer sem memoriais
para o tempo que o leva a ter o seu tempo.
A minha presença conjuga-se com os pensamentos
adaptado dois conhecimentos e formar um "o corpo"
mecanizado ao máximo com os totais compostos.


Sem comentários: